Sinop
Novo contrato para gestão da UPA e outras 13 unidades será de R$ 87 milhões
Licitação lançada pela prefeitura para terceirizar gestão de saúde prevê contrato de um ano
Saúde | 20 de Março de 2024 as 17h 13min
Fonte: Jamerson Miléski

A prefeitura de Sinop lançou um novo processo licitatório para contratação da OSS (Organização Social de Saúde), que fará a gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e outras 13 unidades de saúde do município. O certame prevê um contrato de um ano, no valor de R$ 87,1 milhões – muito próximo do processo lançado em maio do ano passado e que acabou frustrado em razão de decisões judiciais e uma investigação policial contra a OSS vencedora.
A Chamada Pública para credenciamento 002/2024 foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (20). O envio das propostas inicia nesta quinta-feira (21) e a abertura da sessão pública será no dia 22 de abril. Até lá, OSS interessadas podem credenciar suas propostas para gerir as unidades de saúde descritas no edital. O certame vai escolher por melhor técnica e preço.
O teto estabelecido pelo edital é de R$ 7.258.993,51 com um contrato de 12 meses, que totaliza R$ 87.107.922,12. O valor é R$ 25 mil por mês a menos do que o certame lançado pela prefeitura em maio do ano passado. Atualmente, estas unidades são geridas pelo IDEAS (Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência Social), contratado em novembro do ano passado por um valor mensal de R$ 5,5 milhões. O contrato se encerra em 19 de maio de 2024.
Além da UPA, a OSS contratada fará a gestão completa, fornecendo profissionais, insumos e até a locação de prédios em caso de unidades que não pertencem ao município das seguintes unidades: Postos de saúde do Alto da Glória, Menino Jesus, Sabrina, Sebastião de Matos, São Cristóvão, São Francisco, Jardim América, Gleba Mercedes (Unidades: Agrovila e Campos Novos), e Camping Club, do e-Multi, Academia da Saúde, Policlínica Menino Jesus 24 horas e Unidade de Regaste Avançado Suporte a Vida 24 horas.
A OSS será responsável por 9 Unidades Básicas de Saúde, com 16 equipes de Saúde da Família – cada uma com um médico, um enfermeiro, um técnico em enfermagem e agentes comunitários de saúde definidos de acordo com a base populacional.
A UPA é a maior estrutura do contrato, consumindo R$ 4,4 milhões por mês. Nela a OSS deve dispor de 22 médicos, sendo 5 por plantão, 19 enfermeiros, 45 técnicos em enfermagem além de 59 outros profissionais da equipe multidisciplinar, administração e serviços de apoio. A meta da UPA é 15 mil atendimentos médicos por mês.
Para Policlínica do Menino Jesus, o valor aportado é de R$ 1,4 milhão por mês. Na unidade devem atuar 4 médicos, dois por plantão, 7 enfermeiros, 8 técnicos e enfermagem e outros 16 profissionais.
Já a Unidade de Resgate Avançado deve contar com 4 médicos, 3 enfermeiros e 4 técnicos em enfermagem.
Confira abaixo os valores dedicados para gestão de cada uma das 14 unidades de saúde.
O histórico desse contrato
No ano de 2018 a prefeitura de Sinop firmou um contrato com o ISSRV para fazer a gestão da UPA e outras unidades de saúde. Esse contrato encerraria em novembro de 2023. No entanto, em maio de 2022, o prefeito rompeu o contrato, dispensando o ISSRV e convocando, em caráter emergencial o IGPP.
Até o ISSRV, a custo mensal do contrato era de R$ 2,5 milhões. No ingresso do IGPP esse valor saltou para 3,5 milhões. Em novembro de 2022, quando o contrato emergencial chegou ao fim, a prefeitura repetiu o dispositivo, mantendo o IGPP e subindo o valor para R$ 5 milhões por mês.
Em maio de 2023, faltando apenas um mês para o final do segundo contrato com o IGPP, a prefeitura lança a concorrência pública 002/2023 – a fim de regularizar a contratação desse serviço terceirizado na saúde por 5 anos, similar ao que havia feito com o ISSRV em 2018.
Ritos burocráticos referentes ao credenciamento das Instituições fizeram com que apenas o IGPP apresentasse proposta para a concorrência pública 002/2023. O Tribunal de Contas do Estado, mandou reabrir o certame para aceitar outros 5 institutos que pediram o credenciamento e obtiveram na véspera da abertura da licitação.
Como o certame não foi concluído, a prefeitura precisou, em maio, firmar um novo contrato com o IGPP, agora até novembro de 2023. O valor foi reajustado para R$ 35,9 milhões – o que confere um custo mensal na ordem de R$ 5,9 milhões por mês.
Apenas o IGPP participou nas duas fases da licitação. Como o instituto foi alvo de uma investigação policial (Operação Cartão-Postal), com direito a uma ordem judicial determinando a rescisão do contrato com a prefeitura de Sinop. Com o impedimento judicial, a prefeitura não pode contratar o IGPP.
No seu lugar, de forma emergencial, recrutou o IDEAS, com um custo de R$ 33 milhões – R$ 2,9 milhões a menos que o IGPP.
Notícias dos Poderes
Inmet emite dois novos alertas de baixa umidade para MT
A combinação de calor intenso e estiagem aumenta a probabilidade de queimadas e agrava sintomas respiratórios.
20 de Agosto de 2025 as 08h10MT Hemocentro reforça convite a doadores de sangue dos tipos B- e O-
Unidade especializada funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, sem pausa no horário de almoço
19 de Agosto de 2025 as 07h33Mutirão de atendimentos da saúde alcança quase 200 pacientes neste final de semana
18 de Agosto de 2025 as 13h16Acidentes por animais peçonhentos diminuem 18% em Mato Grosso
Programa da SES realiza vigilância ativa e promove capacitação de servidores dos municípios para diminuir a incidência e a gravidade dos casos
18 de Agosto de 2025 as 08h01Brasil registra 1º caso de câncer de mama raro ligado ao implante de silicone
Paciente jovem tinha silicone de longo prazo, com queixa de aumento acentuado no volume de uma das mamas e dor; médico pede atenção de especialistas a quadros suspeitos
15 de Agosto de 2025 as 12h11Saúde divulga cronograma de atendimento do caminhão da vacinação; veja programação
14 de Agosto de 2025 as 11h24Em Brasília, prefeito Roberto Dorner busca reforço para infraestrutura e saúde de Sinop
13 de Agosto de 2025 as 09h46SES amplia ‘dose zero’ da vacina contra o sarampo para todo o Estado
O contexto sanitário exige o fortalecimento da vigilância epidemiológica e a intensificação das estratégias de vacinação, especialmente em áreas com baixa cobertura vacinal
12 de Agosto de 2025 as 09h40