Saúde pública
Leishmaniose já matou três pessoas neste ano em Mato Grosso
Letalidade da doença em Mato Grosso atinge 66% em 2024
Saúde | 23 de Outubro de 2024 as 12h 28min
Fonte: PNB Online
Três, de quatro pessoas infectadas, não resistiram às complicações da leishmaniose e morreram em Mato Grosso este ano, conforme dados do Ministério da Saúde. A leishmaniose é uma doença parasitária, considerada uma zoonose, transmitida por um inseto vetor conhecido como mosquito-palha, que afeta tanto humanos quanto cães. Atualmente, não há vacina disponível no mercado.
O Brasil tinha apenas uma vacina contra a doença, a Leish-Tec, cuja produção e venda foram suspensas em maio do ano passado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. A medida foi tomada após a identificação de que lotes da vacina apresentavam degradação do antígeno, o componente que induz a imunidade nos animais, o que poderia representar risco à saúde animal e humana.
Nos últimos cinco anos, Mato Grosso registrou 67 casos de leishmaniose, sendo 77,61% dos pacientes homens. Desde 2021, houve um aumento nos registros: 9 casos em 2021, 15 em 2022 e 18 em 2023. Porém, 2024 se destaca como o ano com maior taxa de mortalidade, atingindo 66%, enquanto a média entre 2020 e 2023 era de cerca de 11%.
Os municípios com mais casos registrados em humanos ao longo desse período foram Rondonópolis (29), Barra do Garças (7), Várzea Grande (4) e Chapada dos Guimarães (3). Este ano, os casos ocorreram em Alto Taquari, Barra do Garças, Rondonópolis e Água Boa.
A leishmaniose, transmitida por parasitas do gênero Leishmania, é uma preocupação crescente no Brasil e em várias partes do mundo. Cães infectados atuam como “reservatórios” do parasita, e a presença de matéria orgânica em decomposição cria um ambiente propício para a reprodução do mosquito-palha. Em áreas silvestres, raposas e gambás também são hospedeiros do parasita, aumentando o risco de transmissão para humanos.
Embora a leishmaniose canina não tenha cura, existe tratamento. Os principais sintomas em cães incluem crescimento exagerado das unhas, perda de peso, feridas nas orelhas e cotovelos, além da dificuldade em engordar mesmo com a alimentação normal. O diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas, como o uso de repelentes, telas de proteção em casa e coleiras repelentes, são essenciais para proteger tanto os cães quanto os humanos.
Notícias dos Poderes
Após notificação da SES, empresa prestará serviços pediátricos por mais 90 dias
Prestadora do serviço havia feito uma manifestação formal, em que ameaçava abandonar o serviço pediátrico do hospital nesta terça-feira (03.12)
03 de Dezembro de 2024 as 19h28Em menos de 30 dias após assinar contrato, empresa anuncia abandono do serviço de pediatria
De acordo com o contrato, em caso de solicitação de rescisão, a empresa é obrigada a prestar pelo menos 60 dias corridos de serviço
02 de Dezembro de 2024 as 19h26Hcan inicia implantação de sistema robótico para cirurgias
02 de Dezembro de 2024 as 09h59MT tem 36 mortes por dengue em 2024 e SES alerta sobre combate ao Aedes aegypti
Dados são de janeiro à novembro deste ano
02 de Dezembro de 2024 as 09h56Cermac atendeu 2,3 mil pacientes com HIV e Aids em 12 meses
Centro de Referência em Média e Alta Complexidade é uma unidade voltada para atendimento de diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
02 de Dezembro de 2024 as 07h41Perícia afirma que Caê pode ser curado com remédio mais caro do mundo
Bebê de um ano e 4 meses depende de decisão judicial para conseguir o medicamento
27 de Novembro de 2024 as 17h06Boas práticas de vacinação em MT são reconhecidas em premiações nacionais
Estado foi o único da região Centro-Oeste a conquistar Prêmio Menção Honrosa, promovido pelo Conasems e pela Opas
27 de Novembro de 2024 as 15h44Incidência de câncer em MT supera média nacional em vários tipos da doença
O levantamento, que abrange o período entre 2023 e novembro de 2024, destaca os cânceres de próstata, cólon e reto, mama e colo do útero, que lideram os índices no estado
27 de Novembro de 2024 as 15h13