Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Sexta Feira 30 de Maio de 2025

Menu

Alvo da PF

Juiz de MT é suspeito de usar família para lavar propina de sentenças

Ivan Lúcio Amarante já estava afastado do cargo por determinação do CNJ

Saúde | 29 de Maio de 2025 as 11h 24min
Fonte: FolhaMax

Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou hoje a oitava fase da Operação Sisamnes e cumpre mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e afastamento das funções contra um juiz de primeira instância suspeito de venda de decisões judiciais.

A PF identificou suspeitas da existência de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o magistrado. Por isso, cumpre também sequestro de bens no valor de R$ 30 milhões. As medidas foram autorizadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin. No total, são três mandados de busca e apreensão em Mato Grosso.

O alvo é o juiz Ivan Lúcio Amarante, da comarca de Vila Rica. Ele já responde a um processo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A PF identificou suspeitas de pagamentos e lavagem de dinheiro a familiares do juiz a partir de uma empresa do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que está preso desde novembro sob suspeita de liderar um esquema de corrupção envolvendo assessores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e outros tribunais.

No processo do CNJ, a defesa do juiz argumentou que seu nome foi citado indevidamente nos diálogos do lobista e que não cometeu irregularidades. Sua defesa ainda não foi localizada para se manifestar.

Essa nova fase busca aprofundar as suspeitas de corrupção envolvendo o Judiciário de Mato Grosso. A PF já investiga dois desembargadores do Tribunal de Justiça, que estão afastados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça): Sebastião de Moraes e João Ferreira.

Ontem, a PF já tinha deflagrado uma outra fase da operação, com a prisão do suspeito de ser mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri e a revelação da existência de uma empresa aberta por militares para espionar e assassinar autoridades, incluindo ministros do STF.