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Mato grosso

Fornecedoras alertam para falta de oxigênio em 50 cidades

Estado garante para hospitais

Saúde | 22 de Março de 2021 as 10h 26min
Fonte: Redação

Foto: Divulgação

Duas empresas que distribuem oxigênio para Mato Grosso e atendem uma demanda de aproximadamente 50 municípios já oficiaram a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para a falta de estoque ainda esta semana. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado que garantiu ter estoque para abastecer os hospitais administrados pelo Executivo estadual.

“A Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade. Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido”, afirmou a secretaria.

Conforme o estado, nos últimos três dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota.

A Secretaria de Saúde Estadual informou ainda que já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado;

“A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país. A Secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade”, garantiu a SES.

O Governo do estado também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento.