Dose de Reforço
Anvisa rejeita uso de CoronaVac para crianças e adolescentes
Agência pediu dados complementares ao Butantan
Saúde | 19 de Agosto de 2021 as 07h 19min
Fonte: Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou o pedido do Instituto Butantan para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.
Em reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira (18), a diretoria colegiada da agência avaliou que, com as informações apresentadas pelo Butantan, não é possível concluir sobre a eficácia e a segurança da dose nessa faixa etária.
“Os dados de imunogenicidade deixam incertezas sobre a duração da proteção conferida pelo imunizante”, informou a Anvisa, por meio de nota.
De acordo com a agência, o perfil de segurança da vacina também não permite concluir quais os riscos para crianças e adolescentes – em grande parte, devido ao número considerado insuficiente de participantes nos estudos.
“Faltaram ainda dados que considerassem a vacinação em faixas etárias específicas. Também não é conhecida a eficácia ou a capacidade de indução de resposta imune pela vacina em crianças com comorbidades e imunossuprimidas.”
Para prosseguir com a solicitação de inclusão da faixa etária de 3 a 17 anos, o Butantan, segundo a Anvisa, precisa apresentar informações pendentes e submeter um novo pedido à agência.
A CoronaVac recebeu autorização temporária de uso de emergencial por parte da Anvisa em janeiro. A aprovação das doses sob essa condição permanece enquanto perdurar a situação de emergência em saúde pública decorrente da pandemia de covid-19 no Brasil.
Atualmente, a vacina da Pfizer é a única aprovada para crianças e adolescentes de 12 a 17 anos. Já a farmacêutica Janssen, que oferece imunização contra a doença em dose única, recebeu autorização para a condução de estudos com menores de 18 anos no Brasil.
Terceira dose
Durante a reunião extraordinária, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu recomendar ao Ministério da Saúde que considere a possibilidade de indicar uma dose de reforço, em caráter experimental, para grupos que receberam duas doses da CoronaVac, priorizando pacientes imunossuprimidos e idosos, entre outros.
“A decisão sobre a utilização da dose de reforço ou uma terceira dose deve ser centralizada e coordenada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)”, destacou a agência. “Antes de avançar nos debates sobre doses adicionais, porém, é preciso alertar para a necessidade de ampliação e integralidade da cobertura vacinal a todos os cidadãos aptos”.
Até o momento, a Anvisa recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica a fim de investigar os efeitos de uma dose adicional da vacina contra a covid-19 – um da Pfizer e um da Astrazeneca.
Dados de imunogenicidade
A diretoria colegiada da Anvisa recomendou ainda que o Butantan apresente dados complementares de imunogenicidade, importantes para avaliar a capacidade da CoronaVac de estimular a produção de anticorpos no organismo, além de verificar por quanto tempo essas moléculas permanecem ativas.
“Embora a CoronaVac tenha demonstrado proteção significativa contra a hospitalização por covid-19 e óbitos pela doença, a prevalência de diferentes variantes do coronavírus ao longo do tempo e em locais diferentes pode impactar potencialmente a eficácia observada em ensaios clínicos”, destacou a agência.
Notícias dos Poderes
Governo de MT publica mais 157 nomeações no concurso público da Saúde
Nomeações podem ser conferidas na segunda edição extra do Diário Oficial que circulou nesta quinta-feira (05)
06 de Junho de 2025 as 10h20Deputado confirma a prefeito viabilização de R$ 1 milhão para saúde em Sinop
06 de Junho de 2025 as 08h32Prefeito e governador formalizam convênio de R$ 14mi para equipar Hospital Municipal de Sinop
05 de Junho de 2025 as 09h49TCE-MT dá 30 dias para SES corrigir falhas em minuta contratual com Hospital Albert Einstein
A decisão é fruto de acompanhamento simultâneo especial relatado pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf.
04 de Junho de 2025 as 16h13Prefeitura inaugura UBS Menino Jesus e avança na cobertura da saúde primária em Sinop
03 de Junho de 2025 as 10h41Governo de MT é condenado a pagar R$ 200 mil de indenização à mãe após bebê morrer por falhas em UTI pediátrica
O bebê morreu com 6 meses de vida. Segundo a Justiça, a UTI funcionava sem médicos habilitados, sem intensivistas pediátricos e sem profissionais cadastrados no CNES.
03 de Junho de 2025 as 09h35Casos de gripe em MT registram aumento e índice de vacinação entre grupos prioritários é baixo
02 de Junho de 2025 as 10h31Governo de MT repassa R$ 14,3 milhões para equipar Hospital Municipal de Sinop
Repasse foi efetivado nesta terça-feira, após aprovação em CIB
28 de Maio de 2025 as 11h40