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Agro

Produção de arroz em Mato Grosso registra crescimento de 20,9% e de feijão tem redução de 3,1%

A área plantada de arroz também cresceu em 27,4%, saltando para 95,4 mil de hectares

Rural | 15 de Fevereiro de 2024 as 01h 48min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

Enquanto o cenário da produção de grãos em Mato Grosso é de queda, apenas o cultivo de arroz segue em direção oposta. A projeção do 5º Levantamento da Safra de Grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que haverá aumento de 20,9% na produção de arroz no Estado, totalizando 335,3 mil de toneladas na safra 2023/2024. A área plantada também cresceu em 27,4%, saltando para 95,4 mil de hectares.

O contexto do El Niño embora tenha afetado inicialmente a lavoura do arroz, não gerou perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior.

Também é esperada uma queda na produção de feijão no país influenciada pelo clima adverso. A implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a sua conclusão e vem apresentando alterações negativas devido às precipitações excessivas, atraso de plantio e ressemeaduras. A semeadura da segunda safra do grão já foi iniciada, especialmente na região Sul, porém o cenário geral é de atraso em razão da colheita da primeira safra estar atrasada. Mesmo assim, a Conab ainda estima uma safra de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

Em Mato Grosso, a produção de feijão deve cair 3,1% e deve colher 297,7 mil toneladas nesta safra, contra o resultado de 307,1 mil toneladas na temporada anterior. A produtividade também caiu em 12,4%. Contudo, houve mais investimentos na área plantada de 10,6% passando para 170 mil hectares no Estado.

As projeções para 2024 sugerem que o Brasil pode enfrentar um dos menores volumes de feijão em estoque da história nos primeiros meses do ano. A escassez de produto armazenado indica dificuldades significativas no abastecimento futuro. Com isso, o preço do feijão carioca para os próximos meses deve se manter nos patamares elevados atuais, com leve queda no final de 2024, quando está prevista expansão da safra.