Crédito Rural
Plano Safra da Agricultura Empresarial 25/26 terá R$ 515 bilhões
Crescimento é limitado, em 1,5% e ocorre com maior participação das Cédulas de Produto Rural (CPRs)
Rural | 01 de Julho de 2025 as 08h 00min
Fonte: Globo Rural

O Plano Safra da Agricultura Empresarial 2025/26, que será anunciado nesta terça-feira (1/7), deverá ter cerca de R$ 515 bilhões em financiamentos para médios e grandes produtores rurais. O valor inclui as Cédulas de Produto Rural (CPRs) financiadas com recursos direcionados de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
Se confirmado, o valor será apenas 1,5% maior que o da safra 2024/25, quando foram anunciados R$ 508 bilhões, ao considerar as CPRs. Descontada a inflação de 5,32% no acumulado de 12 meses, o crescimento seria negativo, alertaram fontes.
No cômputo total, considerando a agricultura familiar e empresarial, o Plano Safra 2025/26 teria R$ 593,64 bilhões, próximo dos R$ 600 bilhões pretendidos pelo setor produtivo e mirados pelo governo federal.
O montante de crédito rural liberado por meio das linhas tradicionais do Plano Safra para a agricultura empresarial, sem considerar as CPRs, vai cair. Em 2024/25, foram R$ 400,5 bilhões. O movimento ocorrerá por conta do aumento na emissão dos títulos pelos produtores e financiadas pelos bancos com recursos das LCAs. Ou seja, haverá maior participação das CPRs na temporada 2025/26.
A conta do governo federal considera até R$ 212 bilhões por meio dessas cédulas na safra 2025/26. Mas nem todo o valor deverá ser efetivado. Isso porque as LCAs, fonte de recursos que são liberados via CPRs, poderão ser direcionadas para linhas equalizadas nesta safra.
A estimativa de um técnico é que até R$ 30 bilhões captados pelos bancos por meio das letras sejam aplicadas em crédito rural tradicional com a subvenção da União na próxima safra.
O governo federal já definiu que vai detalhar mais a composição do Plano Safra, principalmente em relação aos recursos livres. O Executivo admite, nos bastidores, que falhou na divulgação em 2024/25 e que prevaleceu a narrativa de que a maior parte do plano é composta por recursos próprios de bancos, por serem com juros livres.
Nesta safra, haverá diferenciação entre o que é recurso próprio de instituição financeira emprestados a juros livres (calculado apenas como estimativa pela equipe que elabora o Plano) e os valores frutos de direcionamentos, como os das LCAs, CPRs e poupança rural livre.
A intenção do governo é mostrar que os recursos, mesmo com juros de mercado, são emprestados aos produtores rurais porque há exigência do governo. No caso das LCAs, técnicos defendem que é um título incentivado, por conta da isenção de Imposto de Renda para os investidores. O Executivo quer taxar em 5% essas aplicações a partir de 2026.
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