Projeções
IBGE projeta queda de 3% na safra de 2026
Rural | 12 de Dezembro de 2025 as 09h 25min
Fonte: Veja abril

O safra de milho puxa a queda na projeção: -6,8% ou -9,6 milhões de toneladas, sendo crescimento de 6,4% relativo à 1ª safra e declínio de 9,7% em relação à 2ª safra. Para o sorgo, a queda projetada é de -14,6% ou -787,9 mil toneladas. Para o arroz,-8,0% ou -1,0 milhão de toneladas e para o algodão herbáceo em caroço, de -11,6% ou -1,1 milhão de toneladas. A queda na safra de trigo foi estimada em -4,0% ou -319,2 mil toneladas e para o feijão 1ª safra de -3,5% ou -33,6 mil toneladas. Para a soja foi estimado um crescimento na produção de 1,0% ou 1,6 milhão de toneladas. “A queda projetada para a safra de 2026, em relação à de 2025, ocorre, principalmente, porque a base de comparação deste ano é excepcionalmente elevada. As condições climáticas favoreceram fortemente o desempenho tanto da 1ª quanto da 2ª safra, um cenário que não deve se repetir no próximo ano”, afirma Carlos Barradas. A área total estimada para cultivo de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu 0,9% hectares em 2026, chegando a 82,3 milhões de hectares. Os números da supersafra de 2025 O levantamento também trouxe a estimativa de novembro para a safra de 2025, que deve alcançar 345,9 milhões de toneladas, 18,2% acima de 2024. O avanço de 53,2 milhões de toneladas mantém 2025 como recorde histórico da série do IBGE. Mesmo com problemas climáticos na safra de verão em parte do Sul e do Centro-Oeste, o desempenho de soja, milho, arroz, sorgo e algodão sustenta a expansão. A área colhida em 2025 deve crescer 3,1% em relação ao ano anterior. O milho é um dos destaques: deve avançar 23,5% frente a 2024, impulsionado pela segunda safra. A soja deve crescer 14,5%, e o sorgo, 35,4%, favorecido pela maior tolerância à seca, um fator que leva produtores a migrarem para a cultura quando perdem a janela ideal do milho. Já o feijão apresenta queda de 3%. Mato Grosso mantém a liderança nacional com 32% da produção de grãos, seguido por Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Juntos, esses estados respondem por quase 80% do volume total do país. As revisões mensais mostram ganhos no Paraná, Mato Grosso, Tocantins e Pará, enquanto Paraíba, Piauí e Ceará apresentam reduções mais expressivas.
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