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Queda

Com safra recorde de grãos, custo de confinamento recua no Brasil

Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP) mostra queda de 3,02% no Centro-Oeste e de 1,18% no Sudeste

Rural | 10 de Setembro de 2025 as 10h 15min
Fonte: Globo Rural

Foto: José Florentino/Globo Rural

A maior oferta de grãos após uma safra recorde em 2024/25 contribuiu para reduzir os custos de confinamento no Brasil em agosto. De acordo com o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP), a queda foi de 3,02% na região Centro-Oeste, com média de R$ 14,14 cabeça/dia, e de 1,18% no Sudeste, a R$ 12,53 cabeça/dia.

“Na safra 2024/2025, o Brasil consolidou recordes de produção em soja e milho, além de forte desempenho em sorgo, arroz e algodão. Essa expansão, sustentada por clima favorável, ganhos de produtividade e investimentos agrícolas, ampliou a oferta de grãos e pressionou os preços para baixo”, explica a Ponta Agro, responsável pelo ICAP, em boletim.

No Centro-Oeste a queda foi puxada pelo custo 14,75% menor entre os alimentos proteicos, com destaque para a desvalorização do milho grão seco e do farelo de soja, que caíram 12,59% e 7,62%, respectivamente. Com isso, o custo por tonelada de matéria seca da dieta de terminação ficou em R$ 1.146,25, queda de 11,41%, segundo a Ponta Agro.

No Sudeste, o preço médio dos insumos energéticos foi determinante para reduzir os custos de confinamento, com queda de 1,43%, com destaque para desvalorização de 9,84% do caroço de algodão e de 8,9% da polpa cítrica. Com isso, o custo da dieta de terminação foi de R$ R$ 1.183,40 por tonelada de matéria seca no Sudeste em agosto, queda de 3% em relação a julho.

Comparativo anual

Na comparação com o mesmo período do ano passado, os custos de confinamento acumulam alta de 12,98% na região Sudeste e de 3,21% no Centro-Oeste. Considerando os valores apontados pelo indicador, a Ponta Agro estima um custo total de R$ 207,50 por arroba no Centro-Oeste e de R$ 198,90 no Sudeste, com margem de lucro superior a R$ 780 e R$ 840 por cabeça, respectivamente.