Safra 24/25
Colheita avança em todo o Brasil e já supera média histórica
A produção nacional de soja está estimada em 171,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 10,2% em relação à safra 2023/2024
Rural | 05 de Março de 2025 as 09h 43min
Fonte: Pensar Agro

A colheita da safra de soja 2024/2025 no Brasil avançou significativamente em fevereiro, atingindo aproximadamente 48,6% da área total já colhida, conforme dados recentes do setor agrícola. Este progresso supera tanto o índice registrado no mesmo período da safra anterior, que foi de 45,7%, quanto a média dos últimos cinco anos, situada em 43,8%.
A produção nacional de soja está estimada em 171,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 10,2% em relação à safra 2023/2024. A produtividade média é projetada em 60 sacas por hectare, com uma área plantada de 47,6 milhões de hectares, um crescimento de 1,7% comparado ao ciclo anterior.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, mais de 770 mil hectares já foram colhidos, correspondendo a 20,8% da área total na região sul do estado. Este percentual está acima da média dos últimos cinco anos, apesar de pequenos atrasos devido às chuvas.
Para o mês de março, a previsão climática indica condições variadas nas principais regiões produtoras. Espera-se que Mato Grosso do Sul registre chuvas acima da média, enquanto Goiás e Mato Grosso devem apresentar volumes de precipitação entre 150 e 200 mm ao longo dos 30 dias, o que pode favorecer a finalização da colheita da soja e o plantio do milho safrinha.
No Sudeste, estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo devem receber acumulados de chuva entre 150 e 200 mm, beneficiando as atividades agrícolas locais. Já na Região Sul, o Noroeste do Rio Grande do Sul pode registrar volumes superiores a 100 mm, enquanto outras áreas podem ter precipitações abaixo da média, mas ainda adequadas para as operações de campo.
No Nordeste, as regiões de Tocantins e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) podem ultrapassar 200 mm de precipitação, embora o centro-sul da Bahia, Piauí e Maranhão enfrentem um déficit hídrico. No Norte, o Pará deve ter chuvas intensas, superiores a 300 mm, enquanto Rondônia deve registrar volumes dentro da média, cerca de 150 mm.
Essas condições climáticas podem influenciar tanto o andamento da colheita da soja quanto o desenvolvimento das culturas subsequentes, como o milho safrinha. A expectativa é que, com a continuidade das operações de colheita e o manejo adequado das lavouras, o Brasil mantenha sua posição de destaque no mercado global de grãos, contribuindo significativamente para a economia nacional e o abastecimento internacional.
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