Agro
Antecipação do plantio de algodão requer atenção para o manejo da lavoura
ato Grosso é responsável por 70% da produção brasileira.
Rural | 24 de Janeiro de 2024 as 10h 35min
Fonte: O documento

A antecipação do plantio da segunda safra de algodão é uma realidade na safra 2023/2024. Por conta das adversidades climáticas ocasionadas pelo fenômeno El Niño, como a falta de chuvas no Cerrado que prejudicaram as lavouras de soja, uma das alternativas encontradas pelos agricultores foi adiantar a safra em algumas regiões, principalmente no Mato Grosso, responsável por 70% da produção brasileira.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), quase 60% das áreas de algodão já foram semeadas no Brasil, cerca de 20% a mais em comparação com a safra anterior.
Com os trabalhos intensivos no campo, os cotonicultores devem ficar atentos para garantir o bom arranque da cultura, que se traduzirá em maior produtividade e qualidade de fibra ao final do ciclo. A Abrapa prevê produção de 3,37 milhões de toneladas. Caso se concretize, a produção representará um crescimento de 3% em relação à safra anterior.
“Escolher variedades adequadas para sua realidade, fazer o preparo da área que vai receber as sementes e realizar o bom plantio são práticas que ajudam a ter um bom estabelecimento de lavoura”, afirma o gerente sênior de Marketing Algodão na BASF, Warley Palota.
Entre as diversas opções de variedades, as mais recomendadas são as variedades mais tardias, que são mais rústicas e suportam mais as condições de solo.
“Com uma variedade mais precoce, o volume de chuvas característico da época pode prejudicar os frutos, ou seja, as maçãs do algodão, que podem apodrecer. No nosso portfólio, temos as variedades tardias FM 985GLTP e FM 978GLTP RM, ideal para cenários de antecipação que também conta com resistência contra lagartas”, explica Palota.
Sobre a incidência de pragas, como tripes, pulgão e mosca-branca e de plantas daninhas, Palota destaca que é no início de safra que o manejo deve ser feito, visando preservar o potencial produtivo da cultura, sem causar “competição” entre a planta do algodão e demais agentes externos. “Semear ‘no limpo’ é sempre uma boa escolha. As pragas do algodão vêm aumentando ano após ano e causando prejuízos. A BASF, como empresa parceira do agricultor, conta com um portfólio completo de inovações para esses desafios que vemos no campo”.
Já para o controle de doenças, o gerente reforça a importância do manejo preventivo com fungicidas, que deve começar entre 25 e 30 dias pós-semeadura. “As primeiras aplicações visam controlar o desenvolvimento de doenças, principalmente ramulária e mancha-alvo. Fazer as aplicações iniciais de forma correta, seguindo as boas práticas agrícolas e instruções da bula, pode facilitar o manejo de fungicidas ao decorrer da safra”, pontua.
Além disso, o agricultor não deve perder de vista o cuidado com a nutrição das plantas. Palota afirma que as adubações complementares com nitrogênio e potássio que ocorrem ao longo da safra são essenciais para preservar o potencial produtivo.
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