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Agro news

Além do calor extremo, praga da mosca branca ameaça lavouras e pode prejudicar safra de soja

Levantamentos registraram que o inseto pode causar perdas médias de até 30% nas lavouras de soja

Rural | 21 de Novembro de 2023 as 14h 09min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

Além do calor extremo, o fenômeno El Niño traz outra ameaça: a pressão exercida pela mosca-branca durante a safra 2023/2024 de soja, que atualmente está em fase de plantio.

O clima brasileiro já é naturalmente quente e úmido, características que favorecem o desenvolvimento da mosca-branca, um inseto prejudicial às plantações. Com o El Niño, há a previsão de temperaturas acima da média e períodos chuvosos irregulares que podem persistir até meados de 2024. Essas condições climáticas podem criar um ambiente propício para a proliferação da mosca-branca.

Nesse contexto, o manejo adequado dessa praga se torna fundamental para evitar possíveis impactos negativos sobre a produtividade da soja, que é o principal cultivo da agricultura nacional.

“A Bemisia tabaci, nome científico da mosca-branca, alimenta-se da seiva das folhas. Por meio desse processo, ela enfraquece as plantas, debilitando o seu crescimento e, consequentemente, reduzindo a produção. Levantamentos registraram que o inseto pode causar perdas médias de até 30% nas lavouras de soja.”, comenta Leandro Valerim, gerente de inseticidas da UPL Brasil.

O engenheiro agrônomo e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) alerta sobre os danos causados pela mosca-branca nas plantações. Além dos prejuízos diretos resultantes da sucção de seiva das plantas, esse inseto também excreta uma substância açucarada que se deposita nas folhas, criando um ambiente propício para o crescimento de fungos prejudiciais.

“A praga pode contribuir com a disseminação de micro-organismos causadores de outras doenças que impactam severamente a produtividade, pois reduzem a eficiência da fotossíntese da planta”, destaca o especialista.