Empregos assegurados
Toyota paralisa produção em todas as fábricas no Brasil após tempestade destruir fábrica
Fabricante de origem japonesa interrompeu atividades em todas as suas unidades após destruição da planta de Porto Feliz (SP)
Política | 25 de Setembro de 2025 as 16h 45min
Fonte: Auto Esporte

A Toyota paralisou as atividades de todas as suas fábricas no Brasil, sem previsão de retomada, após um fenômeno conhecido como microexplosão atmosférica ter destruído sua unidade de motores em Porto Feliz (SP).
Com as fábricas fechadas, a produção de Yaris Cross, Yaris (para exportação), Corolla e Corolla Cross foi interrompida. A informação foi confirmada à reportagem pela fabricante e pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.
A Toyota é a quinta maior fabricante do Brasil, atrás de Stellantis, Volkswagen, General Motors e Hyundai. Em 2024, produziu mais de 200 mil veículos no país.
O sindicato se reuniu com representantes da Toyota na quarta-feira (24). No encontro, a fabricante revelou que, por conta do desastre que acometeu Porto Feliz, também suspendeu atividades em Sorocaba (SP) e Indaiatuba (SP). A primeira unidade faz o Yaris, Yaris Cross e Corolla Cross, enquanto a segunda é responsável (pelo menos até o fim deste ano) pelo sedã Corolla.
A paralisação geral, que pode ir até 2026, se dá pela falta de motores, produzidos pela Toyota justamente em Porto Feliz. Lá são feitos os propulsores 2.0 Dynamic Force de Corolla e Corolla Cross, além do 1.5 do Yaris, que saiu de linha no Brasil, mas continua sendo fabricado em Sorocaba para exportação.
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Vale ainda frisar que a unidade estava se preparando para começar a produção de uma evolução desse motor 1.5, a fim de equipar as versões flex do Yaris Cross. Porto Feliz também será responsável pela montagem do sistema elétrico do conjunto híbrido flex que estará nas opções de topo do SUV compacto.
Toyota não demitirá funcionários
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região garantiu que, pelo menos em Sorocaba, a Toyota não fará cortes de funcionários. De acordo com a entidade, o complexo garante 4.500 empregos, além de uma cadeia produtiva que gera cerca de sete empregos indiretos para cada posto direto.
“O Sindicato garante que não haverá demissões. A relação de confiança construída ao longo dos anos sempre permitiu encontrar soluções em situações difíceis, como na pandemia. Agora, diante da crise climática que interrompeu a produção em Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba, estamos mais uma vez mobilizados para assegurar tranquilidade aos trabalhadores e alternativas que mantenham a indústria ativa", disse Leandro Soares, presidente dos Metalúrgicos de Sorocaba.
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Soares afirmou ainda que os trabalhadores da unidade de Sorocaba entrarão em férias coletivas. O mesmo ocorrerá em Porto Feliz, onde os funcionários usarão banco de horas e, posteriormente, vão entrar em regime idêntico. A fim de evitar demissões, o sindicato já negocia layoffs com a Toyota (a suspensão dos contratos de trabalho).
O presidente da entidade frisou que durante esse prazo, de no mínimo três meses, trabalhadores que recebem até R$ 4.500 (a média salarial da base) terão seus salários integralmente garantidos. Acima disso, haverá reposição de 95%. Benefícios como vale-refeição e convênio médico permanecem.
Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a fábrica de Sorocaba foi responsável por US$ 935,4 milhões exportados entre janeiro e agosto de 2025, o equivalente a 23,1% do total nacional. A adição de Indaiatuba na equação faz o valor ultrapassar US$ 1,1 bi — aproximadamente 28% do total exportado pelo Brasil.
A Toyota anunciou em 2024 um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões para o Brasil até 2030, sendo R$ 5 bilhões até 2026. Grande parte deste valor será usado para ampliar a fábrica de Sorocaba (SP) e estruturar os próximos lançamentos da marca.
Bom destacar que as obras em Sorocaba são fundamentais para a Toyota. Isso porque a fabricante, ao contrário dos mais de 40% de ociosidade da indústria automobilística nacional, tem por ora sua capacidade esgotada. A informação, inclusive, foi confirmada pelo presidente da montadora, Rafael Chang, em entrevista ao Valor Econômico.
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