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Investigação

Solto pela Justiça após prisão por estupro, idoso foi executado por dívida com facção

Ele foi preso acusado de estupro contra duas irmãs, de 12 e 8 anos de idade, e morto no dia seguinte a sua soltura

Política | 06 de Agosto de 2025 as 16h 18min
Fonte: Unica News

Foto: Divulgação

Euclides Custódio Vieira, de 67 anos, que foi morto um dia após ter sido solto pela Justiça ao passar por audiência de custódia em processo em que era investigado por estupro, foi morto, na verdade, por uma dívida que tinha com uma facção criminosa. O caso aconteceu em julho deste ano, mas o crime foi esclarecido com a prisão de dois criminosos envolvidos diretamente no crime. “Grilo” e “Pirata” foram capturados nessa terça-feira (05), em Paranatinga.

A vítima foi presa acusado de estupro contra duas irmãs, de 12 e 8 anos de idade. Em 2024, Euclides teria, em diversas oportunidades, pratica atos libidinosos contra a menina de 12 anos. Já em junho deste ano, ele teria voltado a praticar o crime, sem conjunção carnal, contra a irmã da primeira vítima, uma menina de 8 anos.

Além disso, cerca de duas semanas depois, Euclides mandou uma mensagem para a vítima de 12 anos, perguntando: “Por que você não quer falar comigo, o que aconteceu que não quer falar comigo?”. O crime veio à tona apenas quando a menina mais velha viu o homem “passando a mão” na irmã mais nova. Ele foi denunciado e preso no dia 07 de julho, mas teve a prisão relaxada no dia seguinte, por “ilegalidade do flagrante”.

De acordo com a Polícia Civil, a hipótese da morte de Euclides estar relacionada com as acusações de abuso sexual chegaram a ser investigadas, mas, durante as diligências, as autoridades concluíram que a execução não teve nenhuma relação com o crime pelo qual ele era acusado.

Na verdade, ele foi morto a mando de criminosos, integrantes de uma facção, devido a um “acerto de contas”. Até o momento, a Delegacia de Polícia Civil de Paranatinga identificou seis envolvidos diretos e indiretos no crime. Cinco já foram presos. A partir de agora, inicia-se a segunda fase da operação, voltada à identificação e responsabilização dos possíveis mandantes do crime.

As investigações seguem em sigilo para garantir o êxito das diligências em andamento.