Sinop
Remídio repete a manobra e volta a ser presidente com a oposição
Suplente costura aliança com votos suficientes para eleger a presidência
Política | 03 de Dezembro de 2018 as 20h 33min
Fonte: Jamerson Miléski

Oito anos depois o vereador de Sinop Remídio Kuntz (PR), repetiu a manobra política e conseguiu o mesmo resultado. Em 2010, quando exercia o seu primeiro mandato de vereador, Remídio ignorou a maioria absoluta da bancada de sustentação do então prefeito, Juarez Costa (MDB), buscou apoio na oposição e chegou a presidência da Câmara com uma “chapa mista”. Hoje Remídio mostrou que o velho truque ainda funciona.
O vereador oficializou nesta segunda-feira (3), que disputará a eleição para presidente. O ato, ao final da sessão, contou com a presença dos outros 7 vereadores que endossam a chapa. Exibindo um documento com 8 assinaturas, Remídio se apresentou com o candidato a presidente da Câmara que conta com a maioria dos votos.
Além de Remídio encabeçando, a chapa tem Leonardo Visera (PP), como 1º vice-presidente, Tony Lenon (MDB), como 2º vice-presidente, Luciano Chitolina (PSDB), como primeiro secretário e Lindomar Guida como 2º secretário. Os outros 3 votos seriam dos vereadores Ícaro Severo, Dilmair Callegaro e Adenilson Rocha – todos do PSDB.
O que Remídio fez foi capturar os 5 votos da oposição, tidos como vencidos, ao invés de se acotovelar em busca de espaço dentro do próprio grupo. Para viabilizar o projeto bastava convencer mais dois vereadores da base de sustentação a prefeita. Por empatia, acabou cativando o apoio de Lindomar e Tony.
Com isso, a oposição que na atual formação da mesa diretora não tem nenhuma cadeira, passará a ocupar 2 cargos, inclusive o de primeiro secretário, considerado o mais importante depois da presidência.
O fenômeno “novo” dessa articulação é o fato de pela primeira vez a Câmara ter um suplente como presidente. O regimento interno proíbe que os cargos de presidente e primeiro secretário sejam ocupados por suplentes. No entanto, Remídio conquistou a titularidade em agosto de 2017, quando o então vereador Fernando Brandão (PR), foi cassado pelos seus pares. Remídio assumiu a vaga, buscou sua articulação própria e, com a mesma fórmula de 2009, conseguiu votos suficientes para se eleger presidente.
A eleição da próxima mesa diretora será no dia 17 de dezembro. A aliança, redigida no documento, precisa ficar sólida até lá. O mandato é de dois anos, encerrando em dezembro de 2020, ano eleitoral.
Historicamente, nenhum vereador que ocupou a presidência da Câmara de Sinop em ano de eleições conseguiu se reeleger.

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