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Bom dia, Quarta Feira 22 de Outubro de 2025

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Crime em Brasnorte

Justiça solta policiais suspeitos de envolvimento em assalto ao Sicredi

Apesar da liberdade concedida, os militares deverão cumprir algumas medidas cautelares.

Política | 21 de Outubro de 2025 as 16h 30min
Fonte: Repórter MT

Foto: Reprodução

O juiz da 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá determinou a soltura dos policiais militares Anderson de Amaral Rodrigues e Alan Carvalho da Silva, presos suspeitos de participarem do assalto a uma agência do Sicredi, em Brasnorte (a 587 km de Cuiabá).

Apesar da liberdade concedida, os militares deverão cumprir algumas medidas cautelares, como não se ausentar da comarca de residência por mais de sete dias, sem autorização judicial. Além disso, eles também devem manter o endereço e telefone atualizados e precisam comparecer em todos os atos do processo.

No dia 31 de julho deste ano, quatro homens armados invadiram a agência bancária, renderam funcionários, clientes e levaram cerca de R$ 400 mil dos cofres e caixas eletrônicos. Foram presas 14 pessoas, entre elas os dois policiais.

De acordo com as investigações da Gerencia de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o envolvimento dos militares no crime tinha o objetivo de facilitar a fuga do bando. Os dois tinham ordem de simular uma troca de tiros com os assaltantes, mas não agiram “por falta de coragem”.

Anderson e Alan foram presos em flagrante pelos crimes de corrupção passiva e prevaricação.

Em agosto, o Ministério Público havia pedido pela manutenção da prisão dos militares.

Em manifestação assinada pelo promotor de Justiça Henrique de Carvalho Pugliesi, o MP sustenta que a prisão é uma forma de resguardar o interesse coletivo e assegurar a confiança no sistema de Justiça.

Ainda na manifestação, o promotor ressaltou que os policiais protagonizaram um esquema sofisticado que tinha como propósito atrasar as atividades da segurança pública.

“Conforme apurado em sede de cognição sumária, revela um esquema sofisticado, caracterizado por simulação de confronto, retardo proposital na solicitação de apoio e fornecimento de informações falsas ou imprecisas, tudo com o propósito de frustrar o exercício legítimo das atividades de segurança pública”, disse Pugliesi.