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Em caixa de vinho

Empresário diz que entregou R$ 1,5 milhão em dinheiro de propina para Fagundes

Parte do dinheiro teria sido entregue ao filho do senador em uma caixa de vinho, contou o delator

Política | 24 de Agosto de 2022 as 16h 33min
Fonte: Luzia Araújo - Capital Notícia

Foto: Divulgação

O empresário Pierre François Amaral de Moraes afirmou, em depoimento registrado na Delegacia Fazendária que entregou R$ 1 milhão em dinheiro ao senador e candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL) e mais R$ 500 mil ao filho dele, João Antônio Fagundes. Esse último valor guardado em uma caixa de vinho. Os repasses teriam ocorrido em 2014 quando o liberal disputava pela primeira vez o cargo ao Senado.

Conforme o depoimento, registrado pelos delegados Marcio Moreno Vera e Alexandra Fachone, o empresário conta que foi procurado pelo então deputado federal Wellington Fagundes. Eles se encontraram no Aeroporto Internacional de Várzea Grande e seguiram até o apartamento de Fagundes. Durante o caminho, o liberal teria dito que o então governador Silval Barbosa havia prometido ajuda para sua campanha ao Senado, mas que não estaria cumprindo.

O empresário teria se comprometido a falar com Silval Barbosa e, segundo Pierre François, o ex-governador o autorizou a utilizar pagamentos de propina que seriam realizados pela empresa Planserv, para repassar R$ 1 milhão à Wellington Fagundes.

Ainda no relato aos delegados, Pierre contou que em outra oportunidade esteve na cidade de Rondonópolis onde repassou mais R$ 500 mil, em uma caixa de vinho, ao filho do senador.

O caso veio à tona na tarde desta quarta-feira (24.08), durante coletiva de imprensa realizada pelo também candidato ao Senado, Neri Geller. “Estou com uma delação premiada em mãos, onde Welington recebeu 1 milhão e o filho 500 mil em propina, que foi levado em espécie, de jatinho até Rondonópolis”, afirmou.

O depoimento do empresário foi registrado em 2018 e os fatos narrados teriam acontecido entre agosto e setembro de 2014, véspera das eleições que garantiram Wellington no Senado.

 

Outro Lado

A assessoria do senador Wellington Fagundes afirmou que deve emitir nota sobre o caso.