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Eleições 2022

Dos 7 candidatos ao Senado, 3 são de Sinop

Cidade nunca fez um senador “natural”, mas dois alcançaram o posto a partir da suplência

Política | 09 de Agosto de 2022 as 15h 58min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: Divulgação

O Norte de Mato Grosso centraliza a disputa de uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2022. Dos 7 candidatos apresentados, 4 são do Norte de Mato Grosso – 3 de Sinop e um de Lucas do Rio Verde. A capital Cuiabá tem dois nomes e Rondonópolis fecha a lista, com Wellington Fagundes (PL), que é o atual senador em busca de renovar seu mandato por mais 8 anos.

A lista de “sinopenses” candidatos ao Senado começa com um veterano, médico Jorge Yanai (DC). Yanai foi o único político de Sinop a exercer a função de Senador, por um curto período de 4 meses, no ano de 2010, quando foi suplente do falecido Jonas Pinheiro. Yanai é o atual primeiro suplente de Fagundes, mas durante os 8 anos de mandato, em nenhuma vez o titular se licenciou para que Yanai regressasse ao Senado. Agora ambos se enfrentam pela vaga. Paulo Cesar (Agir) e Egberto Barros (DC) são os suplentes de Yanai.

O professor e economista Feliciano Azuaga (Novo), é o outro candidato ao Senado Federal domiciliado em Sinop. Azuaga surgiu na política como candidato a deputado federal em 2018 e depois como candidato a senador, na eleição suplementar de 2020. Não logrou êxito em nenhuma delas, mas tem sido o nome apontado pela sigla nos seus últimos dois processos de seleção de candidatos. Azuaga vem para o pleito de 2022 com chapa pura, tendo Nicácio Lemes Junior e Mauro Japonês como seus suplentes. A candidatura de Azuaga foi a primeira a obter registro do TRE/MT.

O último candidato ao Senado residente em Sinop é o produtor e presidente licenciado da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PTB). Seu ingresso na política partidária é esperado há 6 anos, com alguns ensaios de lançar sua candidatura a prefeito de Sinop e a deputado, mas que não se concretizaram. Agora Galvan se calça na base ruralista e no rótulo “bolsonarista” para alçar a vaga no Senado. Galvan espera ter o setor produtivo como seu grande apoiador de campanha. Jairo Ishikawa e Gina Defanti, ambos do PTB, são seus suplentes.

Ainda no Norte de Mato Grosso e do outro lado da corda que Galvan pretende puxar, está o deputado federal Neri Geller (PP). Vindo do setor produtivo, com domicílio em Lucas do Rio Verde, Geller colheu a antipatia de algumas alas do agronegócio de Mato Grosso ao se posicionar pela eleição de Luis Inácio Lula da Silva (PT), para presidência da República. A chapa formada por Geller para disputar do Senado Federal traz a “esquerda” em sua composição, com a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder (PC do B), como 1ª suplente, e o ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Brás (PT), como 2º suplente. É a chapa mais ampla em composição partidária até agora.

Na chapa de Fagundes, apenas um suplente, Mauro Carvalho (UB), foi anunciado. Os demais candidatos ao Senado são do advogado José Roberto Cavalcante (PSOL) e do vereador de Cuiabá, Kássio Coelho (Patriota).

A relação é formada pelos nomes apontados pelos partidos e coligações durante as convenções. O prazo para registro final das candidaturas junto a Justiça Eleitoral encerra em 15 de agosto. Até lá, pequenas mudanças, como desistências e o quadro de suplentes, podem ocorrer.

 

Senador simbólico

O segundo “sinopense” a chegar ao Senado Federal foi o empresário Paulo Fiúza (PV). Ele fazia parte da chapa que elegeu o senador Pedro Taques (PSDB), no ano de 2010. Quando Taques venceu a eleição para governador, em 2014, a cadeira ficou vaga. Fiúza, que era o primeiro suplente original, acabou perdendo do cargo para o ex-policial rodoviário José Medeiros (Podemos) – em um caso de alteração da ata da convenção.

O caso se arrastou pela Justiça por quase todo o mandato, que acabou sendo gozado por Medeiros. Em agosto de 2018 a Justiça Eleitoral reconheceu o direito de Fiúza e diplomou o empresário como Senador. Mesmo faltando 4 meses para o final do mandato, a posse nunca aconteceu.