Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Terça Feira 05 de Agosto de 2025

Menu

Diversos assassinatos

Chefe de facção presa em shopping do RJ e ex-marido podem estar por trás de mais de 100 assassinatos em MT

Priscila Moreira Janis e Robson Junior Jardim dos Santos foram os responsáveis pela guerra de facções que resultou em diversos assassinatos, entre 2022 e 2023, segundo o delegado Bruno França

Política | 04 de Agosto de 2025 as 17h 08min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Reprodução

Priscila Moreira Janis e o ex-marido Robson Junior Jardim dos Santos podem estar por trás de mais de 100 assassinatos em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, segundo o delegado Bruno França. Priscila e Robson foram presos em agosto de 2022, durante a Operação Dissidência, mas em 2023, ela teve a prisão convertida em domiciliar por estar grávida e fugiu para o Rio de Janeiro.

Ela e Ingrid Fontinelles Moraes, mulher de outro chefe de facção, foram presas em um shopping, no Rio de Janeiro, nesse domingo (3), após dois anos foragidas. Ingrid foi presa por organização criminosa e tráfico de drogas e Priscila por organização criminosa e homicídio. Segundo a Polícia Civil, mesmo escondidas em outro estado, as duas seguiram ordenando crimes em Mato Grosso. O g1 tenta localizar a defesa das investigadas.

De acordo com o delegado, Priscila possuía três mandados de prisão em aberto. No entanto, entre 2022 e 2023, ela e Robson, casados na época, foram os responsáveis pela guerra de facções que resultou em diversos assassinatos.

"No primeiro ano da guerra, ela e o marido estavam à frente da facção criminosa e todo homicídio precisava da ordem ou aval deles para acontecer. Eles podem não ser os executores, mas estão envolvidos com mais de 100 homicídios, porque em 2022 até novembro de 2023, eles tacaram o terror aqui", declarou.

Guerra de facções

Segundo a polícia, Priscila assumiu o posto de chefia dentro do Comando Vermelho em Sorriso, no norte do estado. As investigações apontaram que, por adotar uma postura violenta, ela provocou uma divisão dentro da facção.Insatisfeitos com a quantidade de “salves” (punições internas) e “decretos” de morte ordenados por ela, os integrantes fundaram uma facção rival, que ficou conhecida como Tropa do Castelar.A ruptura agravou a disputa pelo controle da região e resultou na morte de diversos membros do crime organizado. Depois da guerra, a tropa foi acolhida pelo PCC.