Greve dos caminhoneiros
Caminhoneiros discutem possibilidade de nova paralisação após operação contra Bolsonaro
Movimento divide opiniões entre lideranças da categoria; reunião com parlamentares e setor do agronegócio ocorre nesta segunda (21)
Política | 21 de Julho de 2025 as 14h 35min
Fonte: Folha do Estado

Lideranças de caminhoneiros em diferentes regiões do Brasil estão avaliando a possibilidade de uma nova paralisação da categoria, em resposta à operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada na última sexta-feira (18). Para alguns representantes, a ação foi o estopim de uma série de insatisfações acumuladas.
O deputado federal Zé Trovão (PL-SC), figura influente entre os caminhoneiros, afirmou neste domingo (20) que tem sido pressionado pela categoria para liderar uma eventual greve. Ele anunciou que deve se reunir nesta segunda-feira (21), em Brasília, com lideranças do setor, parlamentares alinhados à direita e representantes do agronegócio para discutir os rumos do movimento.
“Irei me reunir com os pontas de lança nesta segunda-feira. Se todos entenderem que é o momento de uma paralisação, eu estarei na pista junto com eles”, declarou o deputado.
Apesar do apoio de parte da categoria, a possibilidade de uma greve não é unanimidade. O presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS), por exemplo, afirmou que os profissionais autônomos não pretendem aderir ao movimento neste momento.
“Não vamos parar nada, a não ser que não se cumpra com o que o governo prometeu em outubro de 2024”, declarou.
Por outro lado, o presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC) disse que, caso haja mobilização, a maior parte da categoria deve aderir ao movimento.
“Se o povo decidir que esse é o caminho, estaremos com o povo ou seremos parados por uma guerra ideológica”, disse.
Histórico de paralisações
A última grande greve dos caminhoneiros ocorreu em 2018 e durou dez dias. O movimento nacional foi motivado principalmente pelos constantes aumentos no preço do diesel. A paralisação causou desabastecimento de combustíveis, alimentos e outros produtos em todo o país, gerando impacto direto na economia e nos serviços essenciais.
Até o momento, não há confirmação oficial de nova paralisação, mas o tema segue em debate entre lideranças da categoria e deve ganhar novos desdobramentos após a reunião prevista para esta segunda.
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