Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Quinta Feira 18 de Abril de 2024

Menu

Política

Antonio Joaquim avalia candidatura ao governo em chapa bolsonarista 'raiz'

Essa seria uma resposta de setores de apoiadores de Bolsonaro, relutantes em aceitar o nome de Wellington como candidato do “Capitão”

Política | 29 de Março de 2022 as 14h 40min
Fonte: Jardel P. Arruda - TCE-MT

Foto: TCE-MT

O conselheiro Antonio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), avalia se aceita encabeçar um projeto “bolsonarista raiz” ao governo de Mato Grosso, em oposição ao governador Mauro Mendes (União). A articulação envolve o Partido Trabalhista Brasileiro, que é presidido regionalmente pelo pastor Victório Galli, ex-deputado federal que construiu a candidatura da coronel Fernanda na eleição suplementar ao Senado de 2020.

Essa seria uma resposta de setores de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso, relutantes em aceitar o nome do senador Wellington Fagundes (PL) como candidato do “Capitão” pelo fato dele ter coordenado campanhas presidenciáveis do Partido dos Trabalhadores no estado.

Esses setores tampouco aceitam uma aliança com Mauro Mendes, devido às críticas feitas pelo governador ao Governo Federal que chegaram a ser oficializadas na carta dos governadores em reclamação da União.

Antonio Joaquim, no entanto, aguarda garantias de que o projeto tenha musculatura para sustentar uma campanha majoritária. Pesa contra o projeto o curto espaço de tempo, visto que o conselheiro precisaria formalizar aposentadoria até sexta-feira (1), de acordo com o calendário eleitoral.

O conselheiro tem extensa carreira política em Mato Grosso e é considerado um nome capaz de agregar várias lideranças e partidos políticos em torno de um projeto majoritário. Ele já foi duas vezes deputado estadual, duas vezes deputado federal, além de ter presidido o TCE por duas vezes, bem como a Associação dos Tribunais de Contas (Atricon).

Em 2018, Antonio Joaquim também cogitou participar do processo eleitoral, mas recuou do projeto após ser alvo de afastamento no Tribunal de Contas, o qual acabou por ser revertido pelo Justiça posteriormente.