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Eleições 2024

Aliados viram opositores: Dalton e Rosana no PL vão enfrentar Dorner

Atual vice-prefeito se filiou ao PL, presidido pela ex-prefeita de Sinop

Política | 06 de Outubro de 2023 as 14h 04min
Fonte: Jamerson Miléski

O palanque que elegeu o atual prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PRB), despencou. Na noite desta quinta-feira (5), o vice-prefeito de Sinop, Dalton Martini, assinou a sua filiação ao PL (Partido Liberal), durante o encontro regional da sigla, realizado em um hotel da cidade.

O PL de Sinop é presidido pela ex-prefeita Rosana Martinelli. Em 2020, Dalton e Rosana desistiram de disputar a prefeitura de Sinop para somar com o projeto de Dorner, que tinha como principal adversário o deputado federal e prefeito por dois mandatos, Juarez Costa. Dalton virou seu vice e Rosana abriu mão da reeleição.

O que nasceu com a proposta de ser uma “gestão compartilhada”, morreu com um racha 9 meses após a posse. Dalton entregou o cargo na secretaria de Obras e os secretários que havia indicado foram exonerados por Dorner. O primeiro racha estava feito.

Desde o começo do ano, Dalton, que estava no PTB, vinha conversando com diferentes partidos, apresentando-se como um pretenso candidato a prefeito. Se aproximou inclusive do MDB, de Juarez Costa. Seu ingresso no PL é praticamente um atestado de que encontrou no partido um ambiente próspero para germinar sua candidatura. “A pretensão é ser candidato e, junto com a Rosana, que é a atual presidente do partido, nós estamos montando um grupo e vamos ser candidato a prefeito sim”, afirmou Dalton em entrevista.

Os figurões do PL marcaram presença no ato de filiação de Dalton. O presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, e o senador Wellington Fagundes estavam no evento. Costa Neto, afirmou que o PL terá presença marcante nas eleições de 2024 e que o projeto começa com encontros mensais em Sinop. Na cidade, o PL tem 4 cadeiras na Câmara, incluindo o atual presidente, Paulinho Abreu. No Mato Grosso, metade da bancada federal é filiada ao PL, além do senador Fagundes. Para Valdemar, a tendência do PL em Mato Grosso é ter candidaturas próprias na maioria das cidades, embalados pela família Bolsonaro como cabo eleitoral.