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Aguarda exame

Sorriso: Há dois anos mãe matava, esquartejava e enterrava filho para viver ''grande amor''

Ela vai a júri popular

Polícia | 28 de Maio de 2023 as 15h 27min
Fonte: Franciele Vieira com JK Notícias

Foto: Reprodução

Completou nesse mês de maio 2 anos da morte do pequeno Bryan da Silva Otany, de apenas 4 meses, assassinado pela própria mãe, em uma residência localizada no bairro Benjamin Raiser, em Sorriso.

Conforme já informado, o menino foi morto por meio de asfixia e ainda teve o corpo esquartejado. O bebê sofreu mutilações tendo mãos e pés cortados, e o tronco foi enterrado em uma cova rasa próxima a um tanque, nos fundos da casa.

Os restos mortais foram encontrados por um cachorro de uma vizinha. A localização do corpo ocorreu no dia 17 de maior, cerca de três dias após o assassinato. Já a suspeita e ré confessa, Ramira Gomes da Silva, logo após o crime fugiu para o Amazonas, sendo presa em Porto Velho (RO).

Após a prisão, a mulher foi transferida para Mato Grosso onde foi ouvida pela Polícia Civil e posteriormente sendo presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto onde ainda aguarda o exame de insanidade mental.

De acordo com o Ministério Público, a mãe agiu imbuída de vontade de matar, por motivação torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

No pedido do exame, a Defensoria cita depressão pós-parto, além de todo trauma vivido desde a infância que pode ter impactado na saúde mental da ré.

Consta no documento judicial que Ramira foi adotada aos 2 anos e que logo em tenra infância presenciou o pai matar a mãe. Foi morar com uma irmã, com quem passou boa parte da vida.

Aos 13 anos começou a usar drogas, tendo experimentado todas. O uso perpetuou até o dia de sua prisão. Nesse meio tempo ela se casou duas vezes. A primeira aos 17 anos e depois aos 21.

Ela teve uma filha com o primeiro marido, de quem se separou amigavelmente e tinha guarda compartilhada da criança. Não há queixa de maus tratos contra o primogênito.
Posteriormente se casou com outro homem, com quem teve Bryan. O companheiro usava drogas e o fato motivou a separação. Na época do crime, a ré namorava à distância uma mulher e iria viajar para encontrá-la. O relacionamento teria motivado o crime, visto que a criança atrapalharia a relação.