Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Segunda Feira 24 de Novembro de 2025

Menu

Mobilização

Policiais penais interrompem visitas na PCE após assassinato de colegas em menos de 72 horas em MT, diz sindicato

Mobilização acontece como forma de protesto e luto aos servidores

Polícia | 24 de Novembro de 2025 as 08h 45min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Divulgação

O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindsppen) anunciou neste domingo (23) que as visitas na Penitenciária Central do estado (PCE), em Cuiabá, foram interrompidas como forma de protesto à morte de dois policiais penais em menos de 72 horas. Os casos se referem ao registrado no norte do estado e na região metropolitana da capital.

Ação deve se estender para outras unidades no estado nos próximos dias caso não tenha avanço nas investigações das mortes ou medidas de proteção aos servidores, conforme o sindicato.

A Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou, em nota, que lamenta a morte dos servidores e que a suspensão das visitas acontece de forma parcial na PCE para que os colegas possam prestar homenagens ao policial penal, mas não comentou a respeito da mobilização citada pelo sindicato.

O primeiro caso se refere à morte do policial penal Fábio Antônio Gimenez Mongelo, na noite de quinta-feira (20), em Sinop. Segundo o sindicato, ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça e a Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução.

O segundo caso ocorreu na noite de sábado (22), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, quando o policial penal José Arlindo da Cunha, que trabalha na PCE, morreu com três tiros no rosto.

"Caso não haja avanços na investigação e nas medidas de proteção, a paralisação das visitas será feita gradativamente nas demais unidades além da PCE. O protesto visa pressionar o governo estadual a garantir a segurança da categoria e a elucidação célere dos assassinatos", afirmou o sindicato, em nota.