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Boa noite, Sábado 26 de Julho de 2025

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Procuração Fatal

Polícia Civil cumpre mandados contra mandantes e executor de assassinato de advogado em Nova Ubiratã

Operação “Procuração Fatal” prendeu três integrantes de uma mesma família; quarto suspeito, executor, está foragido

Polícia | 26 de Julho de 2025 as 09h 47min
Fonte: Nortão MT

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã de sábado (26), por meio das delegacias de Nova Ubiratã e Sorriso, a Operação Procuração Fatal, cumprindo oito mandados judiciais — quatro de prisão temporária e quatro de busca e apreensão — relacionados ao homicídio do advogado José Antônio da Silva. O crime ocorreu em 26 de junho em Nova Ubiratã, quando a vítima foi encontrada morta dentro de casa com um tiro na cabeça. 

A operação tem o objetivo de  cumprir quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão, decretados pela Comarca de Nova Ubiratã. Entre os alvos estão três pessoas da mesma família que já tiveram as ordens judiciais cumpridas, uma mulher, seu filho e sua neta, apontados como autores intelectuais do homicídio.

O quarto suspeito, identificado como um dos responsáveis pela execução do advogado, também é alvo dos mandados, porém não foi localizado e continua procurado pela Polícia. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra, com apoio fundamental de policiais civis das delegacias dos municípios.

Segundo a apuração conduzida pela Polícia Civil, os suspeitos identificados como autores intelectuais planejaram e financiaram o assassinato, acreditando que, com a morte de José Antônio, estariam livres da obrigação de pagar a dívida milionária que tinham com ele. Os valores eram referentes a honorários advocatícios que o advogado tinha a receber em uma ação movida contra uma das mandantes do crime.

Outro fato que teria motivado o crime é que os investigados acreditavam que o advogado não possuía herdeiros que pudessem cobrar o valor após sua morte. A vítima chegou a encaminhar áudios a familiares, dias antes de sua execução, afirmando que estaria aterrorizado pelas ameaças que havia recebido dos suspeitos. No entanto, afirmou que não desistiria das ações judiciais em que tanto havia trabalhado.

As investigações revelaram que os mandantes buscaram ocultar os indícios do crime, mas a ação coordenada das equipes policiais, com uso de inteligência e análise de provas materiais e digitais, permitiu identificar a participação dos suspeitos. Com as prisões temporárias dos suspeitos, a Polícia Civil espera aprofundar as investigações, e colher mais elementos que possam auxiliar no esclarecimento do crime e identificar a participação de outros possíveis envolvidos.

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