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Especial Aniversário de Sinop

Nos anos 2000, Sinop emerge do pó

Na primeira década do novo milênio a cidade acompanha o declínio do setor madeireiro e a centelha de uma nova economia

Polícia | 13 de Setembro de 2025 as 00h 14min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: Arquivo

A primeira década do novo milênio marca o ponto de mutação de Sinop, com mudanças significativas na economia regional, a consolidação da posição de polo educacional, a expansão da agricultura em larga escala, a retomada das obras de pavimentação da BR-163 e um avanço sem precedentes na infraestrutura urbana, encerrando a era do pó – de terra e de serra.

Sinop encerra o segundo milênio com 74.741 habitantes. No ano 2000, iniciam as atividades da Fasip – a segunda instituição de ensino superior a se estabelecer no município. A Fasip evoluiu para Fasipe e depois para Centro Universitário Fasipe, alcançando o posto de Universidade e se expandindo de Sinop para outras localidades. Na entrada da cidade passa a ter um marco referencial, com a inauguração do viaduto em formato de trevo de 4 folhas. Outra obra menor, porém, muito impactante, começa a ser construída no mesmo ano. Com recursos do Governo do Estado, é implantado em Sinop o Pronto Atendimento, que por mais de uma década seria o ponto de socorro para a população local.

Enquanto o Hospital Celeste encerrava suas atividades depois de 23 anos de serviços prestados, a sinopense Josiane Kruliskoski foi coroada como Miss Brasil. Na disputa pelo poder municipal, uma tradicional figura política embatia com uma emergente e jovem liderança. Adenir Barbosa tentou a reeleição, o que lhe renderia o terceiro mandato como prefeito, mas foi derrotado por Nilson Leitão. Além da diferença de perfil entre os principais candidatos ao Paço, a eleição do ano 2000 foi marcada pela estreita diferença de votos.

Empossado em janeiro de 2001, Nilson Leitão coloca em funcionamento o Pronto Atendimento, construído pelo seu aliado político, o governador Dante de Oliveira que esperou sua posse para entregar a obra. Ainda no campo da saúde, Leitão avança na estruturação do SUS ao implantar o Programa Saúde da Família, fazendo os postos de saúde dos bairros operarem segundo a cartilha do Ministério da Saúde.

Logo no começo de sua gestão, Leitão consegue passar uma acertada e decisiva legislação: a Lei 004/2001, que ficou popularmente conhecida como Lei do Asfalto. A matéria legal exigiu que todo loteamento a ser aberto em Sinop deveria contar com a infraestrutura básica, qual sendo pavimentação, meio-fio, drenagem, rede de energia elétrica e de água. A legislação foi ampliada, incluindo novos itens com o passar dos anos. No entanto, a lei se torna determinante porque “trava” a conta do asfalto, estabelecendo ao poder público a tarefa de pavimentar os espaços urbanos abertos até então, com a certeza de que esse déficit não voltaria a aumentar. Cabe lembrar que embora a legislação tenha sido crucial para a urbanização de Sinop, a matéria veio de forma tardia. Outros municípios da região, com o vizinho Sorriso, já possuíam leis semelhantes desde 1995.

No mesmo ano Sinop estabelece a lei que regulamenta o Asfalto Comunitário – feito em parceria entre o poder público e a iniciativa privada, com os moradores arcando com o custo da pavimentação de acordo com as medidas de seus lotes. Esse mecanismo acelerou a pavimentação na cidade, que conforme avançava ia extinguindo a poeira e a lama, inconvenientes presentes desde a fundação de Sinop. Para contribuir com uma urbe mais limpa e visualmente atrativa, a primeira grameira se instala no município nesse ano, substituindo o tom marrom pelo esmeralda. Ainda em 2001, a gestão municipal realiza o primeiro Festival de Praia, com atrações culturais e festivas nas areias da Praia do Cortado, no Rio Teles Pires, criando uma nova data para o turismo.

É também em 2001, logo em fevereiro, que o presidente da República Fernando Henrique Cardoso faz sua segunda visita a Sinop. Passados 5 anos da sua primeira vinda, o presidente não veio entregar a pavimentação da BR-163 que prometeu, mas sim o programa Telecomunidade, que conectaria todas as escolas do ensino médio com acesso à internet. Em Sinop, esse avanço começou pela Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino.

No ano seguinte foi a vez do seu candidato a substituto. Em janeiro de 2002 quem visitou Sinop foi o pré-candidato a presidente da República, José Serra – na época Ministro da Saúde. O motivo oficial da visita foi o lançamento das obras do Hospital Municipal, construído como uma extensão do Pronto Atendimento. Serra foi recebido com honras de presidente, com faixas e cartazes espalhados pela cidade e a presença de muitas lideranças políticas da região. Uma curiosidade é que no comício realizado na noite do dia 30 de dezembro de 2002, quando Serra iniciaria a sua fala, houve um apagão que durou por 12 minutos – uma ironia visto que a primeira visita de Fernando Henrique em Sinop foi justamente para inaugurar a rede de energia.

O ano de 2002 também foi marcado pelo surgimento do “alto padrão” no mercado imobiliário local. Primeiro com a conclusão e inauguração do Edifício Madage, o prédio mais alto da cidade até então, com 13 pavimentos, iniciado pelo ex-prefeito Geraldino Dal Maso, adquirido e finalizado pelo empresário Roberto Dorner. Mais distante da área central um empresário implantava o primeiro condomínio horizontal fechado, o Mondrian. Esse tipo de produto imobiliário se tornaria uma tendência nos anos seguintes no município.

Na economia, o setor madeireiro ainda reinava, mas uma transição era percebida no campo. Muitas áreas que foram exploradas pela atividade eram convertidas em lavouras. A abertura dessas terras era feita com a cultura do arroz, com bom rendimento em razão das variedades desenvolvidas para as terras altas (arroz de sequeiro). Foi no ano de 2002 que surgiu em Sinop a APA (Associação dos Produtores de Arroz), entidade que tinha como premissa a difusão de tecnologias para o plantio do grão. Através da associação foi realizada a primeira festa do arroz, no modelo de feira agrícola.

No mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica implantou em Sinop o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia). O enorme radar instalado no município gera dados sobre o espaço aéreo da Amazônia, para controle da aviação, além de se integrar com o satélite brasileiro, permitindo fiscalizar o desmatamento no bioma. Nos 3 anos seguintes, o SIVAM produz dados que não podem ser ignorados.

Em 2003, o Governo do Estado centraliza em Sinop as operações das forças policiais, com a efetivação do 3º Comando Regional da Polícia Militar, atendendo as diversas subdivisões da PM no Norte do Mato Grosso.

A logística aérea começa a decolar no ano de 2004. A TAM fecha um acordo com a Trip – única companhia aérea que operava em Sinop. A parceria fortalece a aviação regional, emprestando a expertise da TAM, mas com os pilotos e aeronaves Trip. O município também dá seu primeiro e tímido passo para a preservação da história local, com a inauguração do Museu de Sinop e a Casa da Cultura.

Após acumular problemas financeiros que quase o levou a falência, o Hospital Filantrópico Santo Antônio contrata uma administração profissional, com alguns médicos que tinham direitos trabalhistas para receber ingressando na sociedade. O gestor contratado continua no cargo desde então. Nessa janela de 20 anos, o Hospital se torna a maior estrutura de saúde da cidade, sendo o local onde nascem todos os sinopenses pelo SUS. Em 2005 são implantados no Hospital os primeiros 10 leitos de UTI – que só receberiam pacientes de fato em 2007. No mesmo ano é construída a ala de oncologia, em anexo ao Santo Antônio, sendo a primeira estrutura a atender pacientes com câncer via sistema único.

Nesse interim, Sinop reelege seu primeiro prefeito. Nilson Leitão vence o pleito de 2004 sem dificuldades, polarizando a eleição com o então secretário estadual de Esportes, Baiano Filho – candidato que representava o governador Blairo Maggi. A campanha também contou com um candidato a prefeito pelo PT, Rui Farias, advogado trabalhista que acumulou grande popularidade em sua profissão, por parte dos empregados. O pleito foi o último de uma era marcada pelos comícios apoteóticos, embalados por artistas nacionais, que enchiam as praças públicas da cidade. Mudanças na legislação eleitoral tolheram a espetacularização das campanhas, que acabavam promovendo os grandes shows do município.

No ano de 2005, um novo teste de resistência é imposto aos cidadãos que escolheram Sinop. Cumprindo a religiosa ciclicidade de 10 anos, uma nova crise atinge o setor agrícola, fazendo o preço das commodities despencar, afetando a rentabilidade do campo. Em desespero, produtores se organizam no entorno de uma nova liderança. Antônio Galvan se torna o porta voz local dos produtores rurais, que ocupam os espaços públicos em protesto, com seus maquinários agrícolas estacionados na praça em frente ao Banco do Brasil – principal financiador das safras e, por consequência, depositário das dívidas acumuladas pelo setor. Atos de mobilização são realizados ao longo do ano, com bloqueios na BR-163, um desfile de colheitadeiras e tratores pelo centro de Sinop e uma marcha para Brasília.

A agricultura era importante nesse momento de Sinop, mas não tanto quanto a madeira. No momento em que produtores rurais tentavam se organizar para pleitear a renegociação das suas dívidas, industriais do setor de base florestal eram tomados de assalto. O dia 2 de junho de 2005 amanhece com Policiais Federais lacrando madeireiras, prendendo empresários e ocupando os dois principais órgãos de controle ambiental: IBAMA, do governo federal, e FEMA, do governo do Estado.

Ao todo, a Polícia Federal deslocou 480 agentes para cumprir 124 mandados de busca e apreensão. No primeiro dia 86 pessoas foram presas, sendo 51 de Sinop. A Operação Curupira foi deflagrada com o propósito oficial de desbaratar uma quadrilha formada por madeireiros e despachantes especializada na extração e comércio ilegal de madeira, ativa desde a década de 90, que teria sido responsável por explorar de forma indevida o equivalente a 66 mil caminhões carregados de madeira.

Na prática, a Operação Curupira esfolou todo o setor madeireiro. Das quase mil serrarias e indústrias em funcionamento, pouco mais de 300 sobreviveram ao período. A prisão de vários membros do Ibama, sucateou ainda mais o órgão federal, que era responsável por emitir as licenças e guias para quem trabalhava dentro da lei. Quando os madeireiros tentavam se reestabelecer, veio a segunda fase da Operação, o dia 18 de agosto de 2005, praticamente embargando o órgão federal. Servidores receosos e sem cadeia de comando não emitiam mais os documentos necessários para o funcionamento da indústria. A situação só começa a melhorar em janeiro de 2006, quando o Governo do Estado atraí para si a competência de regular a atividade, elevando a FEMA para SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente). O novo órgão retoma a aprovação de projetos de manejo florestal sustentável e a emissão de guias para o transporte da madeira.

Mas depois disso o setor madeireiro nunca mais foi o mesmo. A atividade de base florestal era a principal empregadora da cidade. Demissões em massa geraram um grande número de desempregados e uma onda de violência urbana, com aumento significativo nos roubos e furtos. A crise se espalhou para outros setores da economia, que existiam em função de abastecer esses assalariados ou para fornecer à indústria madeireira. Muitos empresários que atuavam no setor de base florestal, mesmo não sendo alvo das operações, migraram para outras atividades. E muita gente simplesmente foi embora da cidade. Pela primeira vez em muito tempo a rodoviária de Sinop estava mais cheia de pessoas querendo partir do que chegando.

Enquanto o setor madeireiro ruía, agricultores do Norte de Mato Grosso davam seu berro de desespero. Na pequena cidade de Ipiranga do Norte, vizinha de Sinop, um grupo de produtores inicia um protesto, retomando as mobilizações mal sucedidas de 2005, que acabaram sendo abafadas pelo impacto das operações ambientais. O movimento, iniciado em abril de 2006, fica conhecido como “Grito do Ipiranga”. Lideranças de Sinop logo encampam o manifesto, dando corpo ao protesto. Rodovias em todo o Estado são bloqueadas, afim de impedir que os grãos cheguem até as indústrias até que uma nova política de preços seja implementada. Em Sinop, o bloqueio na BR-163 durou 40 dias.

De volta a urbe, o Amazônia Clube – associação recreativa fundada a partir do primeiro CTG – chega oficialmente ao fim, diluindo seus sócios e leiloando o imóvel central onde estava sua sede, que foi adquirido pelo empresário Roberto Dorner em julho de 2006. Dois meses depois Sinop volta a receber a visita de um presidenciável. Desta vez foi Geraldo Alckmin, adversário de Luís Inácio Lula da Silva, que andou pelas ruas da cidade, sendo aclamado. No segundo turno desse pleito, já reeleito, o governador Blairo Maggi declarou apoio ao candidato petista, o que causou grande descontentamento local. O “Rei da Soja”, como Blairo era conhecido, foi considerado um traidor pelas bases do agronegócio.

Enquanto isso a gestão municipal tentava encontrar formas de reanimar a economia local, em colapso desde a derrocada do setor madeireiro e afligida pela crise na agricultura. A administração cria em 2006 a Lei de Incentivo as indústrias, dispositivo legal para tentar atrair novas e grandes empresas para cidade, assim como acabava de fazer Lucas do Rio Verde com a instalação da Sadia. Mas a legislação não surte o efeito esperado. A remodelação da economia de Sinop viria pela Educação e pela Saúde.

No final de 2006 é criado oficialmente o Campus da UFMT em Sinop. No mesmo ano iniciam as obras que são inauguradas em 2007 com a presença do Ministro da Educação, Fernando Haddad. Em uma grande solenidade o prefeito, Nilson Leitão, discursa pedindo, pela primeira vez, a implantação de um curso de Medicina na instituição. Nessa época, o campus contava com os cursos de Agronomia, Ciências Naturais, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Veterinária e Zootecnia. Da área da saúde apenas Enfermagem. O curso de Farmácia seria implantado 2 anos depois.

A “traição” de Blairo rende a nomeação de Luiz Antônio Pagot – seu braço direito – como diretor-geral do DNIT em 2007. No departamento, Pagot retoma o projeto de pavimentação da BR-163, afim de estabelecer a ligação com os portos do Arco Norte. O ganho político não é percebido no momento, visto que na mesma época foi deflagrada uma nova operação ambiental, a Mapinguari, que prendeu 20 pessoas que atuavam com desmatamento em Sinop e região.

Em 2007 a população de Sinop chega aos 105.762 habitantes. O fato da maior parte dos residentes serem recentes não diminuiu a comoção pela morte do Padre João Salarini, o primeiro pároco do município e uma liderança espiritual presente na trajetória de muitas pessoas que cresceram e prosperaram em Sinop. Padre João morreu no dia 3 de setembro de 2007, uma semana antes da inauguração da Catedral Sagrado Coração de Jesus, que ajudou a construir. Ele foi sepultado ao lado do templo católico, como um gesto de reconhecimento pelos serviços prestados.

O ano de 2008 começa com mais uma operação ambiental deflagrada pela Polícia Federal. A “Arco de Fogo” prendeu 18 pessoas em Sinop, entre eles lideranças empresariais muito respeitadas na cidade, que depois foram declaradas inocentes. A ação trouxe agentes da Força Nacional para dentro de madeireiras bem estabelecidas, desencadeando uma nova onda de temor que fez muitos empresários desistirem da atividade.

Fechando a sua gestão, Nilson Leitão inaugura várias obras em 2008. Entre elas o terminal aeroportuário novo, aposentando o barraco de madeira onde ficavam os guichês. O desenlace é concomitante com a abertura do Espaço Aéreo de Sinop para o tráfego de grandes aeronaves. No mesmo ano é inaugurado o Centro de Eventos Dante de Oliveira e o prédio do Hospital Municipal de Sinop – ainda sem atividade. Um segundo viaduto foi construído na BR-163, na região do Grande São Cristóvão.

No pleito de 2008 o então deputado estadual, ex-vereador e talvez o primeiro radialista da cidade, Juarez Costa é eleito prefeito de Sinop. Sua principal plataforma de campanha é a promessa de asfaltar 100% das ruas do município. A proposta convenceu o eleitorado, que queria definitivamente sair do pó.

O mandato de Juarez começa em 2009 com uma pesada aquisição de maquinários afim de iniciar as obras de pavimentação que prometeu. A lei do asfalto é modificada, com a prefeitura arcando com a parte da drenagem, cascalhamento, base, sub-base e meio fio, deixando para o morador apenas o custo com a capa asfáltica. A mudança permite avançar bastante com as obras de pavimentação em setores da cidade onde os proprietários de terrenos não conseguiam arcar com os custos da obra. Para os bairros mais carentes, onde o asfalto comunitário era inviável, a gestão buscou recursos junto aos governos do Estado e Federal para prover o pavimento.

Depois de tantas operações em sequência, a Polícia Federal estabelece uma unidade no município em 2009, o que não foi exatamente motivo de comemoração local. Bem diferente de outro órgão federal que chegou no mesmo período. No dia 7 de maio de 2009 é criada oficialmente a Embrapa Agrossilvipastoril, com seu centro de pesquisa cravado em Sinop. A seda da empresa de pesquisa agrícola foi muito disputada com o município de Sorriso, sendo objeto de densa luta política. Quando recebeu a confirmação de que Sinop receberia a Embrapa, o prefeito Juarez Costa declarou: “A Embrapa já valeu meu mandato”.

No DNIT, Pagot fecha no mesmo ano os processos para contratação das empresas que vão pavimentar os 900 km restantes da BR-163, até Santarém. O percurso foi dividido em 18 trechos, com empresas diferentes em cada frente de trabalho – algumas que trabalharam bem, outras que atrasaram a conclusão da obra.

Ainda pelas mãos do DNIT, Sinop recebe em 2009 a reestruturação da sua passagem urbana, com a duplicação da BR-163, abrindo 4 pistas sobre a rodovia e mais duas paralelas, devidamente pavimentadas e iluminadas. Sobre essa rodovia, na altura do Grande São Cristóvão, foi realizada a festa de aniversário 30 anos de emancipação de Sinop, com um show da banda de forró Calcinha Preta, aberto ao público que ocupou toda a pista. Naquele momento Sinop comemorava sua nova ordem com uma apoteótica bagunça.

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