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Justiça

Mulher é condenada a 7 anos de prisão por sequestro de motorista de aplicativo em Sinop

O caso foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT)

Polícia | 12 de Agosto de 2022 as 09h 05min
Fonte: Gazeta Digital

Foto: Assessoria

A Justiça condenou uma mulher a 7 anos de prisão, dois meses e 20 dias pelo roubo e sequestro de uma motorista de aplicativo em Sinop. Mentora do crime, a mulher se fingiu de cliente e contou com a ajuda de mais dois menores no crime.

O caso foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio da 1ª Câmara Criminal, na sessão do dia 2 de agosto.

A vítima foi levada de Sinop para Itaúba pelo trio, onde foi deixada em uma estrada de chão na zona rural, com as mãos amarradas com parte do cinto de segurança do veículo que foi cortada.

Segundo os autos do processo, a mulher aceitou a corrida por meio do aplicativo que iria de um bairro a outro dentro do município de Sinop.

Ao chegar no endereço final, a mulher e um dos menores simularam uma discussão, ela começou a chorar e pediu para a motorista a levar para a casa de sua mãe, em outro bairro.

Nesse momento, a motorista concordou, mas pediu para que encerrasse a corrida e iniciasse uma nova, conforme as normas do aplicativo. Se aproximando do endereço onde deixaria o trio, foi anunciado o assalto. Ela foi rendida pelos bandidos, um deles usando simulacro de arma de fogo e os outros dois, armas brancas.

A mulher que fazia parte do trio de assaltantes apelou ao TJ alegando que foi contratada por desconhecidos para “prestar um serviço”, que consistiria em “pegar um carro e o levar ao município de Castelo dos Sonhos, no Pará”.

No entanto, de acordo com o histórico de chamadas registradas no aplicativo, ficou confirmado que foi a mulher quem solicitou os serviços de transporte.

A vítima ainda contou que ao chegar em Itaúba, foi deixada em uma estrada na zona rural. Durante o trajeto, os adolescentes comentavam, em todo momento, que o comando “era para matar”, mas era a mulher quem coordenava toda a ação e, inclusive, dava as ordens aos menores, que as obedeciam sem titubear.