Mulher de 33 anos é morta a facadas pelo companheiro em Sinop

Vítima foi identificada como Gislaine Ferreira da Silva, de 33 anos; polícia esteve no endereço duas vezes, na segunda ida, a vítima já estava sem vida.

Um feminicídio foi registrado na madrugada deste domingo (23) em uma pensão localizada no bairro Maria Vindilina II, em Sinop. A vítima, identificada como Gislaine Ferreira da Silva, de 33 anos, foi encontrada morta após ser atingida por vários golpes de faca. O principal suspeito do crime é o companheiro dela, que não teve o nome divulgado.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi contido por uma testemunha no momento do ataque e acabou ferido. Ele permanece internado na UPA André Maggi, sob custódia policial.

PM foi acionada duas vezes durante a madrugada

A Polícia Militar esteve no endereço em duas ocasiões durante a madrugada. Na primeira chamada, por volta de 2h40, moradores relataram uma briga entre o casal.

Ao chegarem, os policiais encontraram Gislaine na rua, jogando os pertences do companheiro para fora do quarto. Ela afirmou que não estava sendo agredida naquele momento e que agia por revolta após uma suposta traição. A PM orientou que registrasse ocorrência e solicitasse medida protetiva, mas a vítima recusou.

Mais tarde uma nova ligação levou a equipe de volta à pensão. Desta vez, Gislaine já estava caída no chão, com diversas perfurações pelo corpo.

Segundo o boletim policial, uma testemunha relatou que o suspeito chegou alterado ao local, discutiu novamente com Gislaine e iniciou as agressões. Em seguida, ele teria ido até o quarto, pegado uma faca e atacado a vítima.

A testemunha tentou impedir o assassinato e golpeou o suspeito na cabeça com um pedaço de ferro, conseguindo interromper o ataque.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas Gislaine não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Número de feminicídios aumenta em Mato Grosso

Com a morte de Gislaine, Mato Grosso chega ao 51º feminicídio registrado em 2025, segundo dados do Observatório Caliandra, do Ministério Público. O número já supera todo o acumulado de 2024, quando foram registradas 47 vítimas.

A Polícia Civil segue investigando o caso.