Caso Viúva Negra
Maquiadora Cleia pode ser inocentada pela morte do marido
A defesa contestou vários pontos do inquérito alegando subjetividade.
Polícia | 29 de Julho de 2021 as 09h 37min
Fonte: Anderson de Oliveira

O delegado Ugo Reck de Mendonça que conduziu a investigação do caso da Maquiadora Cleia Rosa dos Santos Bueno, acusada de mandar matar o marido, Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, em 2016, e o amante Adriano Gino, de 29 anos, foi a primeira testemunha ouvida no júri popular, presidido pela Juíza Rosangela Zacarkin dos Santos, que iniciou ontem, (28), às 8h30, no fórum em Sinop.
Ugo descartou o latrocíno - roubo seguido de morte - e garantiu que Cleia planejou e participou da execução do marido, e depois contratou os irmãos José Graciliano e Adriano dos Santos para matar e enterrar o suposto amante Adriano Gino.
A defesa contestou vários pontos do inquérito alegando subjetividade. Para os advogados, não há elemento suficiente que comprove a participação de Cleia na morte de Jandirlei. Já no caso Gino, Cleia confessou o crime.
O depoimento do delegado, durou 8 horas, depois o tribunal iniciou a inquirição do investigador Fábio Augusto.
Conforme a justiça, treze testemunhas, além dos réus, deverão ser ouvidas no julgamento.
A sessão foi retomada na manhã de hoje, (29), e segue ouvindo um dos investigadores da DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) departamento que conduziu o caso.
Em instantes mais informações.
RELEMBRE O CASO:
A investigação começou quando o marido de Cleia, Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, foi morto em outubro de 2016. Segundo relatos da acusada, eles estavam na residência quando assaltantes entraram na casa e atingiram Jandirlei com golpes de faca. A vítima ficou internada por dois meses, mas não resistiu e morreu.
As investigações era de que um possível latrocínio teria ocorrido. Porém no final de 2017, o homem com quem Cleia estava se relacionando após ter ficado ‘viúva’, também foi morto. A partir daí a polícia começou a suspeitar da participação de Cleia nas mortes.
Adriano Gino, de 29 anos foi encontrado morto depois de dias desaparecido. Ele estava enterrado junto com sua moto, dentro de uma vala, em uma região de mata, em Sinop. A principal suspeita é de que ela teria contratado os irmãos José Graciliano e Adriano Santos para matar Adriano.
E Adriano Gino também teria participado da morte de Jandirlei.
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