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Boa tarde, Sábado 02 de Agosto de 2025

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Em defesa da esposa, professor invade quartel e ameaça comandante da PM em MT

Militar estaria perseguindo esposa do educador

Polícia | 02 de Agosto de 2025 as 12h 22min

Um professor de 38 anos foi preso na madrugada deste sábado (2) em Nova Marilândia (252 km de Cuiabá) após invadir o quartel da Polícia Militar, ameaçar e agredir o comandante da unidade. O motivo seria uma suposta “perseguição” por parte do agente contra a esposa do educador. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 23h30 de sexta-feira (1º de agosto), o suspeito chegou em um carro preto, subiu a calçada da unidade policial e desceu do veículo rapidamente, caminhando de forma agressiva em direção ao comandante.

Visivelmente alterado, com olhos avermelhados e comportamento hostil, ele passou a gritar acusações contra o militar, alegando que este estaria perseguindo sua esposa e afirmando em tom ameaçador: “isso não vai ficar assim”.

O comandante tentou acalmá-lo e o convidou para uma sala lateral a fim de esclarecer os fatos. No local, o professor manteve o tom exaltado e passou a acusar o oficial de ter feito uma matéria difamatória envolvendo sua esposa, que é diretora de uma escola.

Em seguida, proferiu ameaças como “você vai ver comigo depois” e “sou doido e polêmico, você sabe disso”, além de xingamentos. Ao ser informado de que estava preso por desacato e ameaça, o homem tentou empurrar o comandante, iniciando uma luta corporal.

O militar conseguiu imobilizá-lo até a chegada de outro policial, que o algemou. Mesmo contido, o suspeito continuou se debatendo, proferindo insultos e ameaças, dizendo que o comandante “ia perder a farda” e que chamaria a imprensa para denunciá-lo por abuso de autoridade.

Ainda de acordo com a PM, a motivação do surto teria sido uma matéria jornalística sobre um caso de bullying em uma escola local, na qual o comandante esteve presente apenas para mediar a situação. O conteúdo, publicado na imprensa, taria sido "erroneamente associado à atuação do oficial", o que teria gerado a interpretação distorcida do educador.

Durante a confecção do boletim, a esposa do professor negou que o comandante tivesse feito “comentários pesados” contra ela, como o marido havia alegado, afirmando apenas que ficou chateada com a repercussão da matéria e não sabia quem havia feito a publicação.

O professor foi conduzido à delegacia para as providências legais e responderá por resistência, desobediência, ameaça e desacato.