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Boa tarde, Terça Feira 12 de Agosto de 2025

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Esquema de corrupção

Dono da rede Ultrafarma é preso em operação do Ministério Público de São Paulo

Operação mira um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda. Um dos fiscais teria recebido mais de R$ 1 bilhão de propina

Polícia | 12 de Agosto de 2025 as 11h 21min
Fonte: Redação G1

Foto: Divulgação

O dono da rede Ultrafarma, Sidney OIiveira, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda.

Ele foi encontrado em casa, uma chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo.

O g1 e a TV Globo procuraram a empresa e a Secretaria de Estado da Fazenda, mas não haviam obtido retorno até a última atualização deste texto. A reportagem também tenta localizar a defesa do empresário.

A investigação identificou um auditor fiscal estadual de alto escalão acusado de comandar um esquema de fraudes em créditos tributários que teria arrecadado em propinas, segundo promotores, cerca de R$ 1 bilhão de reais desde 2021. Ele também foi preso na operação.

Outro preso é o diretor estatutário do grupo Fast Shop Mario Otávio Gomes, que foi encontrado em um apartamento na Zona Norte de São Paulo. A reportagem também procurou a Fast Shop, mas não havia obtido retorno.

A investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de propina.

Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.

De acordo com a apuração, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas.

Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.

Segundo o Ministério Público, a operação é fruto de meses de trabalho investigativo, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As diligências seguem em andamento.