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Investigação

Dois policiais são presos por envolvimento na morte de empresário

Crime teria sido encomendado por ex-esposa, atual namorado e filho da vítima

Polícia | 20 de Outubro de 2021 as 14h 43min
Fonte: Folha Max

Foto: Reprodução

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (20), em Sinop (489 km de Cuiabá) dois policiais militares acusados de envolvimento na execução do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, em Guarantã do Norte (750 km de Cuiabá). Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.

Por envolver a corporação, a Polícia Militar participou da ação. Os celulares dos militares foram apreendidos e serão encaminhados à Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), em Cuiabá.

As identidades dos militares não foram divulgadas, segundo a PC, para não atrapalhar as investigações. O empresário foi executado por mais de quatro tiros nas costas e na cabeça, em maio deste ano, na frente de uma casa, localizada na rua Salvador, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte.

Essa é a terceira ação para desvendar este crime. Em junho deste ano, três homens também foram presos em uma fazenda durante cumprimento de mandados de buscas e apreensão, na região de Novo Mundo (786 kmde Cuiabá), suspeitos de envolvimento na morte do empresário. Na ocasião, foram apreendidas diversas munições, um aparelho celular, um revólver calibre 38 e um aparelho que armazenava imagens das câmeras da fazenda. Eles pagaram fiança e já foram liberados.

Já em julho desse ano, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de dois PMs que estão na ativa e lotados em Matupá. Na ocasião, o tenente-coronel e comandante do 15º Comando Regional da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, James Jacio Ferreira, pediu afastamento de um dos policiais suspeitos de participação na execução do empresário.

Também são acusados de participação na morte de Couto, o filho dele, a ex-esposa e o namorado dela. Eles chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e foram soltos dias depois.

O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.