Detento mata policial penal em hospital de BH, foge vestindo farda e é preso após perseguição

Após os disparos, o detento fugiu, mas acabou sendo preso em um carro de aplicativo

Um policial penal de 42 anos morreu baleado por um detento, de 24, dentro de um hospital no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O detento, que estava internado na unidade de saúde desde o dia 27 de julho, furtou a arma do agente e atirou contra ele. Após os disparos, ele fugiu usando a roupa do policial penal, mas acabou sendo preso em um carro de aplicativo. O caso ocorreu na madrugada deste domingo (3/8).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PMMG), o policial penal acompanhava o detento na unidade de saúde. Antes de ser baleado, ele teria entrado em luta corporal com o preso, momento em que o homem conseguiu acessar a arma de fogo. O agente foi atingido por dois disparos, chegou a ser socorrido pela equipe médica, mas não resistiu aos ferimentos.

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Após o confronto, o detento deixou o hospital levando uma mochila e o uniforme do policial penal. A Polícia Militar foi acionada e iniciou uma operação para localizá-lo. Com apoio de um helicóptero, ele foi detido em um carro branco, cadastrado em um serviço de transporte por aplicativo. Com o detento, os policiais apreenderam a arma furtada e outras duas, que estavam na mochila do policial penal.

Outras 65 munições e 41 carregadores, que pertenciam ao servidor público, também foram recolhidos. Ainda segundo o boletim de ocorrência, o detento tentou esconder o rosto ao ser abordado pelos militares. Ele ficou ferido durante a fuga e foi levado ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico. Em seguida, foi conduzido à delegacia.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente o caso. "A Sejusp lamenta a morte do servidor e se solidariza com familiares, amigos e colegas do policial penal", disse. A investigação criminal é conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Veja a nota da Sejusp