Depoimentos de sobreviventes apontam crime premeditado, diz polícia

A Polícia Civil expediu mandados de prisão preventiva contra os 2 foragidos

O delegado de Polícia Civil, Bráulio Junqueira, responsável pela investigação da chacina que terminou em 7 mortos, ontem (21), em um bar em Sinop, informou que ouviu os depoimentos das duas mulheres que sobreviveram ao ataque dos atiradores. Uma delas é esposa de Getúlio Rodrigues, de 36 anos, e de Larissa de Almeida, de 12 anos, mortos durante o ataque.

Ainda nesta quarta-feira (22), a Polícia Civil expediu mandados de prisão preventiva foram contra Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que são considerados foragidos.

Conforme a investigação, na manhã do crime, Getúlio Rodrigues, de 36 anos, pai de Larissa, ganhou R$ 4 mil em jogos de sinuca de Edgar. Já a tarde, o homem voltou ao estabelecimento com Ezequias e apostou novamente.

“O Edgar e o Ezequias foram embora, posteriormente na parte da tarde voltaram e desafiaram o Getúlio. Jogaram mais duas partidas e novamente ele ganhou as duas rodadas. Eu acredito que, de forma premeditada com segundas intenções, mas isso é na minha forma de pensar, jogaram duas, perderam, o Edgar se estressou jogou o taco na mesa e, segundo a testemunha, deu um sinal para o Ezequias”, informou o delegado.

Ezequias aparece nas imagens de segurança com uma pistola rendendo as vítimas contra a parede. Ainda de acordo com a investigação, o suspeito efetuou o primeiro disparo contra o dono do bar, em seguida, um tiro nas costas de Getúlio, que caiu no chão e foi alvejado com outros dois disparos na cabeça.

Na sequência, Edgar efetuou vários tiros de espingarda.

As policiais Civil e Militar montaram uma força-tarefa para localizar os suspeitos. No entanto, até o momento, não há informação sobre o paradeiro deles.