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Operação Diaphthora

Delegado acusado de cobrar propina é solto, mas é afastado da função e terá que usar tornozeleira

Geordan Fontenelle ainda perdeu seu porte de arma e não poderá ter contato com vítimas o ou testemunhas

Polícia | 17 de Maio de 2024 as 07h 27min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou a soltura do delegado Geordan Fontenelle, preso na Operação Diaphthora, acusado de cobrar propina na delegacia de Peixoto de Azevedo.

A decisão foi tomada em julgamento realizado nesta quarta-feira (15). O processo, no entanto, está em segredo de Justiça.

A assessoria do Tribunal confirmou  que A decisão seguiu  parecer do Ministério Público ,que se manifestou favorável à soltura após o encerramento das investigações.

Conforme a assessoria, Geordan terá que cumprir algumas medidas cautelares, entre elas, uso de tornozeleira eletrônica, afastamento provisório e imediato de suas funções de delegado e suspensão da posse e porte de arma de fogo e do passaporte.

Ele ainda está proibido de manter contato com as testemunhas, vítimas, corréus e demais envolvidos na investigação e de comparecer à Delegacia de Peixoto de Azevedo, Matupá e de outras da região norte do Estado, assim como em manter contato com seus servidores policiais e outros que ali trabalhem.

A operação investigou  um esquema de cobrança de propina que teria sido criado e comandado pelo delegado. Além dele, também foi preso na ação o investigador Marcos Paulo Angeli, que segue detido.

De acordo com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, o delegado e o investigador são acusados de solicitar o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.

Conforme a investigação, o esquema ainda contava com participação de advogados e garimpeiros da região.