Crueldade
Casal que viralizou após adotar 3 crianças é preso por tortura
O casal havia viralizado nas redes sociais ao contar que ficaram apenas 6 horas na fila de adoção.
Polícia | 19 de Novembro de 2025 as 07h 59min
Fonte: Metrópoles

A enfermeira Mayara Coraci, de 36 anos, e o marido, o engenheiro Erik Coraci, de 42 anos, foram presos em flagrante por maus-tratos contra os filhos adotivos. O casal havia viralizado nas redes sociais ao contar que ficaram apenas 6 horas na fila de adoção.
A prisão aconteceu na última quarta-feira (12/11), em Jundiaí, no interior de São Paulo, após uma conselheira tutelar ter sido notificada pela escola das crianças que um dos meninos, de 10 anos, apresentava lesões e estava se recusando a comparecer às aulas.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Erick e Mayara foram levados ao 1º Distrito Policial do município, onde o flagrante foi formalizado. Eles permaneceram à disposição da Justiça, afirmou a pasta.
O boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, foi registrado pela funcionária do Conselho Tutelar da cidade. De acordo com ela, ao chegar na escola e encontrar o menino, constatou que ele estava “visivelmente machucado, apresentando hematomas recentes na mão e na região lombar, estando com dificuldade para andar e sentindo dor intensa”.
Questionado sobre as lesões, a vítima informou que havia sido agredido pela mãe utilizando uma raquete e afirmou que recebia castigos físicos diariamente. Segundo o menino, o pai tinha conhecimento e também participava, por vezes, das agressões.
“Declarou ainda que era obrigado a permanecer durante a noite em posição de flexão, apenas de roupa íntima, trancado em um escritório, sem alimentação adequada e sem poder dormir”, consta no relatório policial.
O irmão mais novo da vítima, de 8 anos, confirmou as informações e também mostrou à conselheira cicatrizes antigas provenientes de agressões anteriores. A irmã mais nova, de 4 anos, foi afastada do ambiente.
A SSP informou que as crianças foram encaminhadas para atendimento médico e, posteriormente, ao acolhimento institucional.
No hospital, a vítima reafirmou as agressões, acrescentando que Mayara também arrancava seus cabelos, apertava sua genitália e já havia quebrado uma garrafa em seu braço. O menino relatou que já havia ficado 15 dias sem tomar banho e era impedido de comer como forma de punição. O médico realizou um exame clínico na vítima, constatando múltiplas fraturas e alterações abdominais.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, durante a entrevista na delegacia, a servidora do Conselho Tutelar informou que “os pais permaneceram em silêncio quando questionados sobre os fatos, não apresentando arrependimento ou emoção, sendo a única preocupação da mãe relacionada à possibilidade de visitas e à rotina após o afastamento das crianças”.
Procurada pelo Metrópoles, a defesa do casal informou que não irá se manifestar no momento.
Da adoção em 6 horas à prisão por maus-tratos
No mesmo dia em que Mayara foi visitada por um oficial de Justiça com a intimação de que ela estava apta e havia entrado oficialmente na fila de adoção, ela recebeu a ligação de que os filhos dela haviam sido “selecionados”. Ela e o marido adotaram oficialmente as três crianças no dia 28 de novembro de 2024.
Considerando o momento da abertura do processo até o dia em que Mayara e Erik conheceram as crianças, 1 ano se passou. Em 5 de fevereiro de 2023, eles realizaram um curso por alguns meses e participaram de entrevistas com a equipe técnica do Fórum.
Por volta das 11h da manhã do dia 25 de janeiro de 2024, o casal recebeu a visita de um oficial de Justiça, que trazia a intimação dizendo que eles estavam aptos para a adoção e que estavam oficialmente na fila do sistema nacional. À tarde no mesmo dia, eles receberam uma ligação informando que as crianças já haviam sido encontradas.
“Quando ela [oficial de justiça] me ligou, ela disse: ‘É, Mayara, você tinha razão. Eu só estava esperando o seu nome entrar no sistema para ligar. Eu já conheço os seus filhos”, contou a enfermeira.
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