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Bom dia, Terça Feira 10 de Junho de 2025

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Acusado de estupro

Câmara cassa mandato de vereador preso por abuso sexual de menores e convoca suplente

Polícia | 10 de Junho de 2025 as 07h 15min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

A Câmara Municipal apreciou em sessão extraordinária nesta segunda-feira (9), a extinção do mandato eletivo do vereador Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa, o Dr. Thiago (PL), preso desde o dia 31 de maio por acusações de estupro de vulnerável e armazenamento de imagens relacionadas a abuso e exploração sexual infantil. 

Com a decisão, Thiago Bitencourt se torna inelegível por oito anos, contados a partir das próximas eleições municipais. O suplente Milton Blass (PL) foi convocado e assumirá de forma definitiva a cadeira deixada por ele.

Na última quarta-feira (4), o vereador encaminhou um ofício ao Legislativo comunicando sua renúncia. A extinção do mandato foi formalizada por meio do Decreto Legislativo nº 128/2025, apresentado pelo presidente da Casa, vereador Joá José Porto dos Santos (MDB).

“Hoje o legislativo deu resposta ao que a lei manda em relação ao caso do Dr Thiago. Não podemos e nem vamos aceitar atitudes que manchem a Câmara Municipal e que firam a dignidade do nosso povo. Vereador é para zelar pelo bem-estar da comunidade, não causar escândalo e abalar quem votou. Fizemos nosso dever nesta extinção do mandato de Dr Thiago que agoira está inelegível por 8 anos", disse o presidente. 

Dr. Thiago já havia enviado ofício à Câmara renunciando ao cargo alegando “questões pessoais”. Conforme regimento interno, a renúncia é um ato declaratório e não cabe ao plenário deliberar sobre.

Ele também já havia sido afastado do Partido Liberal (PL) no último dia 2, após a repercussão das denúncias da operação da Polícia Civil.

O caso

O vereador e médico Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa, o Dr. Thiago, de 40 anos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil que apura denúncias relacionadas a crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e nos consultórios do médico.

Há indícios que ele fazia uma menor de “escrava sexual”, além de abusar de uma adolescente de 15 anos desde que ela tinha 12. Material pornográfico com as vítimas foi encontrado.