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Boa noite, Quarta Feira 26 de Novembro de 2025

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Drogas sintéticas

Assessor do TJ volta a ser preso acusado de tráfico em Cuiabá

O assessor já foi alvo da Operação Doce Amargo, em 2024; esquema contava com rede de fornecedores

Polícia | 26 de Novembro de 2025 as 14h 40min
Fonte: Mídia News

Foto: Divulgação

O advogado e assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo de Figueiredo, foi preso de novo na manhã desta quarta-feira (26), após ser alvo da Operação Vertigem. Ele é investigado por envolvimento em um grupo criminoso que atua no tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá.

Rodrigo já havia sido preso em março de 2024 durante a Operação Doce Amargo 3. 

De acordo com a Polícia Civil, entre as drogas comercializadas pelo grupo estão ecstasy, MDMA e LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio.  

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), iniciaram no ano de 2023, após cumprimento de ordens judiciais da Operação Doce Amargo. À época, durante as buscas na casa do assessor, foram apreendidos eletrônicos e documentos relacionados à atividade criminosa. 

A Polícia identificou uma rede de fornecedores de drogas relacionadas ao servidor. Entre os fornecedores, está o principal alvo da operação, traficante de Cuiabá, que atualmente se encontra no Paraguai e enviava as drogas do país vizinho para Cuiabá. 

As investigações apontaram ainda que o servidor público atuava como principal membro de grupos de rateio para aquisição de entorpecentes entre grupos de pessoas de alto poder aquisitivo, inclusive obtendo lucro com sua atuação.

Na operação, são cumpridos nove mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, deferidos pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias – polo de Cuiabá. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Cuiabá e no Rio de Janeiro (RJ). 

As ordens judiciais buscam desarticular a atuação do grupo criminoso, assim como a identificação de outros possíveis envolvidos.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso confirmou que o advogado foi exonerado do cargo na manhã desta quarta-feira (26)