Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Terça Feira 12 de Novembro de 2024

Menu

Execução

Adolescente é morta após fazer live nas redes sociais falando mal de droga vendida em MT

Gabriela da Silva Pereira, de 16 anos, foi sequestrada e torturada antes de ser assassinada, segundo a polícia

Polícia | 03 de Setembro de 2024 as 12h 01min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Divulgação

Uma adolescente de 16 anos foi torturada e morta após fazer uma live nas redes sociais criticando a droga vendida por uma facção criminosa em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, nessa segunda-feira (2). Dois jovens, de 20 e 24 anos, foram presos e autuados em flagrante pelos crimes de tortura, organização criminosa e homicídio qualificado pelo motivo fútil e meio cruel.

A Polícia Civil informou que o corpo de Gabriela da Silva Pereira foi encontrado em uma rua no bairro Nova Era. As investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Cáceres apontaram que os criminosos 'decretaram' a morte da menina, pois interpretaram a crítica dela nas redes sociais como uma propaganda para a facção rival.

De acordo com a polícia, Gabriela foi sequestrada e levada para uma casa no loteamento Jardim Primavera, onde foi amarrada, torturada e executada pelos criminosos. Em observação do local, os policiais encontraram roupas e outros objetos queimados, no quintal da casa, além de manchas de sangue pelo chão.

O primeiro suspeito foi encontrado na residência. Questionado pelos policiais, ele confessou a autoria do crime e indicou os outros comparsas envolvidos. O segundo suspeito foi localizado no bairro Vitória Régia e conduzido à delegacia. Durante interrogatório, também confessou a participação no crime.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marlon Nogueira, a vítima teve a morte decretada pelo fato de "aparentar pertencer a uma facção criminosa rival, sempre postando fotos fazendo o sinal referente ao grupo".

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.