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Um ano sem ambulantes

Notícias dos Poderes | 16 de Fevereiro de 2018 as 17h 55min

Nesta sexta-feira (16), completa um ano da ordem expedida pelo Ministério Público para que a prefeitura de Sinop resolvesse o problema dos comércios ambulantes irregulares da cidade. A medida que deixou parte da população em polvorosa atingia todos os vendedores que utilizavam as ruas como estabelecimento comercial: do caminhão de cofres ao espetinho ao lado da rodoviária.

No começo, a norma foi aguda. A prefeitura fez ações de fiscalização, apreendeu mercadorias e multou quem praticava comércio de rua de forma irregular. A iniciativa veio acompanhada de algumas medidas, como a abertura de dois espaços públicos, no Ginásio Olímpico e no Benedito Santiago, para instalação de comerciantes. De certa forma, esses espaços prosperaram, se tornando novos pontos comerciais da cidade, ainda que módicos.

O mesmo não se pode falar da ocupação no restante da cidade. Um ano depois da dura ordem do MP, muitos ambulantes voltaram aos seus locais de origem, operando da mesma forma de antes.

A questão ainda divide opiniões. Alguns acreditam que sejam necessárias investidas permanentes para conter o comércio informal. Outros encaram os vendedores de rua como um fator cultural de Sinop, algo associado a sobrevivência e a natureza do trabalho da forma como cada um consegue. O fato é que a ordem do MP não extinguiu esse tipo de atividade.