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Teto frágil

Notícias dos Poderes | 07 de Março de 2017 as 15h 33min

A queda do forro no gabinete da prefeita de Sinop foi uma caricatura da vida real, um daqueles acontecimentos tragicômicos que por vezes ilustram o teatro da política. Com mais de 2 meses de mandato e poucos resultados práticos, as estruturas erguidas sobre a cabeça de Rosana Martinelli (PR), começam a oscilar... agora metaforicamente!

As 3 creches que demoraram metade da gestão Juarez Costa para serem construídas, ainda não foram concluídas e colocadas em funcionamento. O Restaurante Popular, inaugurado em dezembro, continua fechado. A reforma administrativa prometida desde dezembro foi sancionada no início de março e até agora não há sinais práticos da sua eficácia. Aliás, a prefeita já cativou o dissabor dos fiscais tributários do município - servidores que “trazem o dinheiro para dentro de casa” - cortando seus benefícios. Rosana já teve secretário cotado para sair, nomes sendo questionados com menos de dois meses de governo e tumulto dentro do seu grupo político devido algumas escolhas de comissionados. Para colapsar ainda mais a estrutura, na sessão de ontem, segunda-feira, sua líder na Câmara, Professora Branca, protagonizou um conflito de competência, passando por cima de um dos vereadores mais expressivos do PR, um dos 3 reeleitos, Fernando Brandão (PR).

As coisas não vão tão bem no começo de gestão. A estrutura política que construiu Rosana prefeita de Sinop é bem mais sólida que aquele remendo de PVC feito no gabinete, mas toda construção que não recebe manutenção, corre o risco de cair.