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O cabide de Taques

Notícias dos Poderes | 01 de Setembro de 2015 as 10h 35min

O homem disse, com todas as letras, durante a campanha para governador que não colocaria apadrinhados políticos, principalmente na Educação. A língua é o chicote da bunda. As Escolas de Ensino Técnico do Estado estão prestes a se tornar o mais icônico alojamento da “cumpanheirada”. Cabides de emprego legítimo, que não exercem a sua principal função, mas que continuam funcionando para o deleite dos amigos do governador.

Para quem pegou o bonde andando a gente explica. As 8 escolas técnicas, as Seciteci’s, possuem hoje 64 servidores concursados. Já os DGA’s – cargos preenchidos por indicação politica - somam 72. São 9 por escola. Em Sinop, inclusive, o Seciteci é loteamento político do deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), que indicou para coordenar a escola técnica o padeiro e ex-presidente do PSDB local, Dilmair Callegaro.

Mas não é esse o caso. Hoje os cerca de 300 cursos técnicos das escolas funcionam graças aos 178 professores em caráter temporário. 71 desses contratos venceram em agosto. Uma decisão judicial impede o Estado de renovar esses contratos ou contratar novos temporários e, de quebra, obriga a realizar o concurso até outubro.

Sem professores as Seciteci’s estão dispensando seus alunos. Hoje são 12 mil estudantes. Sem uma solução aparente, resta ao Estado deixar a Seciteci encolher, até ficar proporcional ao número de funcionários concursados. E quando acontecer, a Educação Técnica do governo Pedro Taques será um legítimo e inquestionável cabide de empregos para a turma dos bajuladores.

Isso que é ensino técnico... imagina se fosse político.