Foi corrigir e derrapou
Notícias dos Poderes | 17 de Agosto de 2021 as 11h 22min
Mais da metade da sessão da Câmara de vereadores de Sinop desta segunda-feira (16), foi tomada pelo debate em torno da fala proferida pela professora universitária Lélica Elies Pereira de Lacerda, durante a audiência pública da última sexta-feira (13). Ao criticar o modelo econômico que norteia as relações mercantis no planeta, Lélica se referiu a Sinop como um exemplo tácito do sistema que classificou como exploratório.
A crítica não foi bem recepcionada pela Câmara. Doze, dos 13 vereadores presentes, condenaram as falas da professora. Um argumento frequente nos discursos dos vereadores foi o fato da professora não conhecer a história dessa cidade, dos seus pioneiros ou da luta em transformar a precariedade da selva em um exemplo de desenvolvimento e progresso. Para justificar essa falta de conhecimento, vários vereadores citaram um recorte da fala da professora, em que ela se refere à Sinop como o “Sindicato Imobiliário do Noroeste do Paraná” – errando o significado da sigla da empresa que batizou a cidade.
Um desses vereadores foi Juventino Silva (PSB). Ao desdobrar o acróstico a fim de corrigir a fala da professora, Juventino se referiu a Sinop como “Sociedade Incorporadora do Noroeste do Paraná”. O vereador foi corrigir e acabou errando também.
Sinop é a sigla de Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná. A professora, de Cuiabá, que não conhece a cidade, trocou “Sociedade” por “Sindicato”. O vereador, que conhece Sinop, trocou “Imobiliária” por “Incorporadora”. No fim, cada um dos dois errou uma palavra entre as quatro que compõem a sigla.
Uma ironia que não sabemos se classificamos como relativismo cultural ou relativismo político.
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