Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quarta Feira 20 de Agosto de 2025

Menu

Em SP

Estudante crava lápis na cabeça de colega após briga dentro de escola no litoral de SP

Menino de 9 anos precisou ser hospitalizado para remoção do objeto. Ele levou pontos e segue em observação. Caso ocorreu em Praia Grande (SP)

Notícias dos Poderes | 20 de Agosto de 2025 as 19h 59min
Fonte: Redação G1

Foto: Reprodução

Um menino, de 9 anos, teve um lápis cravado na cabeça por um colega de classe em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A agressão ocorreu dentro da sala de aula e o estudante foi socorrido ao Hospital Irmã Dulce, onde teve o objeto removido.

“Estou em choque”, afirmou a mãe do menino agredido, a atendente de farmácia Karoline Sthefani Martins Nascimento, de 27 anos.

O caso aconteceu na escola municipal Mahatma Gandhi, no bairro Jardim Melvi. Ao g1, Karoline contou que o filho Kaue Martins Nascimento já havia relatado desentendimentos com o colega agressor, que também tem 9 anos. Porém, a violência ultrapassou os limites, na terça-feira (19), durante a aula.

“Meu filho estava desenhando, e ele ficou encrencando, rasgando a folha”, relatou Karoline. Segundo ela, Kaue pediu para o colega parar e encostou o lápis na pele dele. “Não machucou nem nada, mas o menino ficou muito bravo e agrediu meu filho com uns socos no rosto”, afirmou.

Segundo o relato, o professor que estava na sala separou a briga e, quando acreditava que já estava tudo resolvido, Kaue teve um lápis cravado na cabeça. Karoline contou que o filho foi atingido enquanto estava de costas para o agressor, arrumando os materiais para ir para casa.

De acordo com a mãe do menino, a equipe da escola acionou a ambulância, mas não comunicou a família sobre o caso. “Fui saber quando eu cheguei na escola para buscar meu filho”, lamentou.

Atendimento médico

De acordo com Karoline, o menino foi encaminhado para o Hospital Irmã Dulce, onde teve o lápis removido da cabeça e levou dois pontos. A mãe contou ainda que o médico recomendou observação de 10 dias para cicatrização do ferimento.

“O médico tirou o lápis, só que não achou a ponta. Então, a preocupação total dele é a ponta. Tem que esperar esses 10 dias em observação para ver [...]. Porque se tem secreção, dor ou alguma coisa, ele vai ter que ir para o centro cirúrgico e abrir a cabeça para achar essa ponta do lápis”

A mãe do menino informou que o menino teve alta médica e está sem dor, mas não voltará para escola durante o período em observação.

Karoline também registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Eletrônica e procurou a direção da escola para falar sobre o assunto, quando descobriu que o agressor foi transferido de unidade.

Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), lamentou o ocorrido e informou que repudia qualquer tipo de violência entre estudantes.

“A pasta municipal informa que tomou conhecimento dos fatos pela gestão da unidade de ensino que, por sua vez, prestou o socorro imediato ao aluno”. A prefeitura informou ainda que a equipe gestora não encontrou um histórico formal de agressões ou episódios de bullying entre os envolvidos.

Ainda segundo a Seduc, os responsáveis legais dos estudantes já foram atendidos e “as providências relativas às sanções disciplinares já estão sendo adotadas, frente a gravidade dos fatos”.

A secretaria afirmou que a equipe gestora da escola está à disposição da família e ressaltou que há medidas de prevenção à violência escolar. “Para evitar que tais casos ocorram dentro das escolas municipais, a Seduc conta com a atuação das pedagogas comunitárias que realizam os círculos restaurativos com o objetivo de promover a Cultura da Paz dentro das unidades de ensino. Somado a isso, a pasta municipal conta ainda com a atuação dos psicólogos educacionais que fazem palestras com os estudantes voltadas para as questões socioemocionais”.