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Duelo judicial dos vídeos de pedofilia

Notícias dos Poderes | 06 de Novembro de 2020 as 17h 00min

Nesta quinta-feira (5), vídeos apócrifos (sem autoria conhecida), foram disparados nas redes sociais. O conteúdo trazia depoimento de pessoas que alegam conhecer casos de abuso infantil que teriam sido praticados pelo candidato a prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PRB).

Alguns veículos de comunicação escolheram noticiar o caso e replicar o vídeo. Sites importantes da capital Cuiabá trataram do assunto. Alguns tratando o material como potencial notícia falsa para atingir politicamente o candidato.

Principal prejudicado com essas publicações, Dorner tratou de acionar o poder judiciário. O candidato conseguiu obter decisões liminares para retirar do ar esses conteúdos. No caso do Gazeta Digital, apenas os vídeos foram retirados do ar, mantendo a notícia em texto. O site Repórter MT, um dos primeiros a tratar do assunto, foi judicialmente obrigado a publicar uma errata.

A maioria das decisões foi em favor de Roberto Dorner. A exceção até aqui é a representação 11541, que tratava do canal de televisão Cidade Verde S/A, de Cuiabá. Durante seu noticiário de meio dia, a emissora comentou a notícia do caso publicada em um site. Não mostrou os vídeos mas abordou o assunto. Os advogados de Dorner pediram a retirada do programa, que foi postado no Facebook da emissora.

O juiz eleitoral Mario Machado negou o pedido. Para o magistrado, “diferentemente do afirmado na inicial os apresentadores não imputaram a pecha de estuprador ao representante. Muito pelo contrário, por diversas vezes ressaltaram que a notícia podia ter origem única e exclusiva na disputa eleitoral”.