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Maus tratos

Veterinária mantinha gato morto sem cabeça em casa e carcaça de cachorro no carro, no DF

Policiais ainda encontraram diversos animais desnutridos na casa da mulher, investigada por maus-tratos

Geral | 15 de Maio de 2024 as 07h 46min
Fonte: O Globo

Foto: Reprodução/Redes sociais e PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal, resgatou 12 animais mantidos em situação de maus-tratos, na casa da veterinária Samara Rodrigues, de 30 anos. Moradora de Vicente Pires, a mulher é investigada por manter os bichos em locais fétidos, sem alimento ou água e com fezes espalhadas. A operação foi iniciada a partir de cinco denúncias de vizinhos à corporação.

Alvo de operação da Polícia Civil, o imóvel de Samara foi revistado pelos agentes. O local foi descrito pelas equipes como um ambiente fétido, com fezes de bichos espalhadas. Foram resgatados oito cachorros, um coelho, uma ovelha e dois gatos, encontrados em estado de desnutrição e abandono.

Além disso, conforme a corporação, na varanda da casa, dentro de uma lata de lixo, havia a carcaça de um gato sem cabeça e em decomposição, com larvas em volta. De acordo com a PC, os animais, desnutridos e com fome, teriam se alimentado de parte do cadáver.

No endereço comunicado pelas denúncias, os policiais encontraram o carro da veterinária, onde um cachorro morto estava enrolado em um pano. Dentro do veículo, também foram encontradas diversas roupas, seringas e ampolas de medicação.

 

Animais presos em loja

Há um ano, a mulher foi denunciada por manter 14 animais presos em uma loja — Foto: PCDF

Há um ano, a mulher foi denunciada por manter 14 animais presos em uma loja — Foto: PCDF

Há um ano, Samara havia sido autuada por maus-tratos contra animais. Durante outra operação da Polícia Civil, em uma clínica veterinária no Assentamento 26 de Setembro, os investigadores encontraram 14 bichos.

Na loja, estavam presos uma égua, um potro, um filhote de ovelha – que usava um vestido –, cinco coelhos, três cães e três gatos. Durante uma semana, dividiu os cômodos e morou com os animais.

A polícia chegou ao endereço após receber denúncias e informações de anônimos. À época, após a constatação do crime, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aplicou uma multa de R$ 3.960 à denunciada.