Sinop deixa de ter dois voos noturnos diários

Azul muda escala de voos em Sinop para adequar ao trecho Campinas

O segundo mais importante aeroporto do Estado terá uma limitação a partir de março. A Azul Linhas Aéreas informou que com a inclusão do voo entre Campinas (SP) e Sinop, a companhia passará a operar dois voos diários e diretos entre Cuiabá e Sinop a partir de 2 de março. Atualmente, são três ligações entre os destinos mato-grossenses. A partir da próxima semana, a empresa terá voos saindo de Cuiabá às 6:40h e chegando às 7:40h e às 12:45h decolando da capital e chegando em Sinop às 13:40h. De Sinop a Cuiabá, as decolagens serão às 8:10h e 14;10hs.

Com isso a Azul deixará de operar com os dois voos noturnos (2606 e 2607). A justificativa da empresa é a necessidade de fazer a readequação da malha aérea da companhia. Os clientes que adquiriram passagens para voos após esta data terão reembolso integral ou poderão ser reacomodados.

Motivos ocultos

Especula-se que a readequação promovida pela companhia aérea levou em consideração a falta de instrumentos no Aeroporto de Sinop. A Azul até havia se comprometido a fazer a instalação do rádio para o contato de solo, em um sistema de parceria com o município. A empresa instalaria os equipamentos e teria a permissão de cobrar as taxas referentes ao serviço. No entanto, o projeto não andou.

Desde a metade de 2014, diversos pousos foram arremetidos por falta de condições seguras. A possibilidade do poder público (prefeitura), realizar a compra e operação dos equipamentos é nula. “Depois de apresentado projeto do governo federal para modernizar aeroportos (incluindo o de Sinop), a prefeitura ficou impedida de fazer investimentos no aeroporto”, informou a assessoria.

Há 6 meses estaria tramitando na Secretaria Estadual de Meio Ambiente pedido de liberação de licença para ser entregue a um banco oficial que vai ser encarregado de licitar e fazer a obra de ampliação do terminal de passageiros, implantar equipamentos de segurança e proporcionar melhorias em vários setores.

A assessoria informa que, como o banco/governo federal fará as obras, "está impedida" de fazer reformas ou resolver alguns dos inúmeros problemas.