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Sinop

Secretaria alerta para tipos de lixo que não serão recolhidos

Novo sistema de coleta implantado em Sinop exige mudança de hábitos da população

Geral | 17 de Novembro de 2016 as 12h 27min
Fonte: Jamerson Miléski

No dia 7 de novembro a prefeitura de Sinop deu início ao novo sistema de coleta, transbordo e destinação do lixo, operado por 3 diferentes empresas, com o propósito de dar a destinação correta para os resíduos sólidos. Nesse primeiro momento, a mudança gera resistência.

Muitas pessoas estão reclamando que a nova empresa “não recolhe o lixo direito”, levando apenas o que está em sacos plásticos, ignorando caixas, tambores e demais resíduos. Segundo o secretário de Obras, Marcos Lopes, é exatamente assim que irá funcionar a coleta.

Lopes convocou uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (17), para falar das mudanças na coleta. Conforme o secretário, a empresa responsável pelo serviço está tendo dificuldades devido a forma como a população descarta o lixo. “O contrato estabelece que a empresa recolherá o lixo, devidamente acomodado, em sacos plásticos com até 100 litros. O que não estiver em sacos, não será levado. É importante que a população descarte seu lixo corretamente. Pode ser em sacolas plásticas de supermercado, mas é importante que esteja embalado”, alertou o secretário.

Caixas de papelão, resíduos volumosos como metais, móveis, eletrônicos ou qualquer outra coisa que não esteja dentro de sacos plásticos de até 100 litros, não serão recolhidos. Nas próximas semanas a secretaria pretende fazer uma campanha de divulgação, orientando a população de como proceder na hora de colocar o lixo na rua. “Uma das maiores críticas da coleta anterior era o sistema bandeira, em que a empresa empilhava o lixo em alguns pontos da rua para depois recolher. Com a nova coleta mudamos isso. Agora o lixo é recolhido de porta em porta, por isso é importante que esteja em sacos”, explicou.

Desde o dia 7 de novembro a prefeitura encerrou o contrato com a Newcon, empresa que fazia a coleta do lixo de Sinop desde 2006. O serviço foi repassado para a Sanetram. A mudança faz parte de uma tentativa de “remediar” o problema do lixo de Sinop. Junto com a Sanetran a prefeitura contratou o transbordo do lixo e a destinação final, para um aterro sanitário licenciado, fechando de vez o Lixão Municipal.

O lixo coletado nas casas é encaminhado para uma estação de transbordo, localizada no Alto da Glória, onde é acondicionado em contêineres. Esse serviço é operado pela empresa Ecopav Construções e Soluções Urbanas, de Cuiabá. Quando as cargas são completadas, o lixo é transportado até Sorriso, no aterro sanitário da Sanorte.

Todo esse serviço custa aos cofres públicos R$ 11,5 milhões ao ano. O valor será rateado entre a população, através da taxa do lixo. A primeira fatura chega em dezembro.

Na primeira semana de coleta a Sanetran recolheu 1.067 toneladas de lixo em Sinop – uma média de 152 toneladas por dia. O volume foi superior ao que era estimado pela prefeitura: 120 toneladas por dia.

Para o secretário de Obras, esse choque que a população irá sentir provocado pela mudança na forma de coletar o lixo é fundamental para que novos hábitos sejam adotados, viabilizando inclusive a implantação da coleta seletiva. “Quanto menos lixo nos recolhermos e mandarmos para o aterro, menos a população vai pagar. Por isso a coleta seletiva é importante”, destacou.

 

Lixos que não serão recolhidos e o que fazer com eles

A servidora Adelaide Berti, que fiscaliza o contrato do lixo de Sinop, explica quais materiais não serão recolhidos e como a população deve proceder em cada caso.

 

1- Animais mortos – O que fazer? clínicas veterinárias prestam o serviço de destinação. Para quem não pode pagar a recomendação é que enterre no quintal de casa ou em uma área de reserva do município.

 

2- Grandes volumes de resíduos recicláveis (papelão, plástico, vidro, isopor), soltos na lixeira – O que fazer? Entrar em contato com empresas de reciclagem do município (sucatões), que informarão os catadores para recolher. Se for pouco, basta colocar em sacolas que a empresa de coleta leva. Se as recicladoras não fizerem a coleta, a pessoa pode levar até o lixão da Estrada Adalgisa, que foi reaberto pela Justiça para esse tipo de resíduo seco.

 

3- Resíduos recicláveis, em grandes volumes, produzidos por empresas – O que fazer? Ligar para uma empresa de reciclagem. Eles tem interesse em coletar esse tipo de material.

 

4- Resíduos tóxicos, corrosivos ou inflamáveis (sobra de latas de tinta, solventes, óleo de cozinha) – O que fazer? Com o óleo de cozinha a orientação é guardar em garrafas pet e entrar em contato com a Friagril (programa Novo Óleo), que recolhe o resíduo, transformando em biodiesel. Cada 3 litros de óleo velho valem um frasco de óleo novo. Restos de tinta, solventes e similares podem ser devolvidos nas empresas onde a pessoa comprou.

 

5- Móveis velhos, eletroeletrônicos e similares – O que fazer? Por enquanto guardar em casa. Em breve a prefeitura pretende implantar ecopontos para o descarte desses resíduos. Se não tiver jeito, a recomendação da prefeitura é levar no Lixão da Estrada Adalgisa.

 

6- Restos de madeira – O que fazer? O local para esse tipo de resíduo é o lixão da Estrada Adalgisa.

 

7- Lixo de poda de árvores e jardinagem (grama e folhas) – O que fazer? Quem presta o serviço tem obrigação de dar a destinação. Se foi o próprio morador que cortou a grama ou podou a árvore, ele pode levar o resíduos até o Lixão da Adalgisa. A grama cortada pode ser descartada em uma área de reserva, desde que não tenha nenhum saco plástico ou outro tipo de lixo. Poucas quantidades de grama pode ser colocadas em sacos pequenos que serão recolhidos pela coleta.

 

8- Resíduos de construção civil (tijolo, ferro, telha) – O que fazer? Contratar um disque entulho, que irá recolher o material e encaminhar para o Lixão da Adalgisa.