Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Sexta Feira 12 de Setembro de 2025

Menu

Medicação

São Paulo vai fornecer cannabis medicinal no SUS

Governador Tarcísio de Freitas sancionou uma lei que autoriza a distribuição de medicamentos a base de canabidiol mediante laudo e prescrição médica

Geral | 06 de Fevereiro de 2023 as 10h 14min
Fonte: Adriana De Lucada -CNN Brasil

Foto: Elsa Olofsson

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas  (Republicanos), sancionou na noite desta terça-feira (31) uma lei que autoriza a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol na rede pública de saúde do estado. A lei, de autoria do deputado estadual Caio França (PSB), é a primeira a ser sancionada por Tarcísio.

Os remédios deverão ter o registro prévio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e serão distribuídos a pacientes com laudo e prescrição médica, além de um atestado comprovando que essas pessoas não têm condições de comprar a medicação.

A Secretaria de Estado da Saúde será responsável por implementar as diretrizes, como o cadastro dos pacientes que serão beneficiados pela lei.

Os medicamentos à base de canabidiol são usados em tratamentos para pessoas com autismo, alzheimer, parkinson e epilepsia, além de doenças e síndromes raras.

Durante coletiva de imprensa para anunciar a sanção da lei, Neide Martins, que é mãe de uma criança que tem síndrome de west, e obteve decisão judicial para o uso dos medicamentos, comemorou a sanção.

“Começamos a usar em 2016. Foi a luz do fim do túnel. Meu filho foi melhorando e hoje é uma criança feliz”, afirmou a mãe.

O canabidiol é uma substância extraída da planta cannabis,

A importação de produtos com canabidiol foi aprovada pela Anvisa em 2015. Em São Paulo, antes da lei ser sancionado por Tarcísio de Freitas, pacientes só conseguiam a medicação mediante decisão judicial. Além da burocracia, muitos não tinham acesso, já que o remédio custa, em média, R$ 1.500.

“Não é justo que famílias tenham acesso ao medicamento e outras não”, afirmou o autor da lei, Caio França (PSB), em entrevista coletiva nesta terça-feira.

O projeto de lei foi herdado pela gestão de Tarcísio do governo anterior, de Rodrigo Garcia (PSDB), e enfrentou muita resistência na Assembleia Legislativa de São Paulo, principalmente com a base conservadora. O governador afirmou que o importante “é que SP vai ter uma política pública destinada a entregar esse medicamento”, afirmou Tarcísio.