Indústria
Puríssima inaugura fábrica de água mineral em Sinop
Envasadora tem capacidade para 100 mil litros de água mineral por dia
Geral | 12 de Novembro de 2020 as 10h 55min
Fonte: Jamerson Miléski

5.000 mil garrafões de água mineral – daqueles de 20 litros – por dia. Essa é a capacidade e expectativa de produção da nova envasadora da Puríssima, indústria mato-grossense especializada na extração e comercialização de água mineral. A empresa inaugurou sua unidade de Sinop nesta quinta-feira (12). É a terceira envasadora do grupo, a primeira no norte do Estado.
Segundo o diretor comercial da Puríssima, Filipe Nery Franzner, o processo de implantação da unidade começou há cerca de 8 anos. O mais demorado foi a obtenção da “lavra” – autorização concedida pelo governo federal para exploração mineral. Em março desse ano a Sema liberou a Licença para Operação e nesse mês a Puríssima de Sinop já começou a envasar e comercializar água mineral.
A água da unidade de Sinop é extraída de uma fonte com 250 metros de profundidade, em um poço perfurado entre o Córrego Rosana e o Alto da Glória. As primeiras análises físico-químicas demonstraram que a água dessa fonte é naturalmente alcalina. “É a primeira de Mato Grosso com essas propriedades”, ressaltou Franzner.
Também foi detectada a presença de vanádio na fonte de Sinop, mineral considerado raro entre as águas minerais. O elemento está associado a boa funcionalidade do organismo humano e ao controle de diabetes (este último ainda sem comprovação acadêmico-científica).
A água extraída da fonte passa pelo processo de verificação e envase, apenas em garrafões de 20 litros. Segundo Franzner a unidade de Sinop vai atender aos consumidores do Norte de Mato Grosso, a partir de Nova Mutum.
Embora a Puríssima tenha encontrado uma água de grande qualidade no subsolo de Sinop, o negócio tem mais a ver com logística. A partir de certa distância, o frete passa a ter o mesmo impacto sobre o custo do produto final que o garrafão. Em um produto de margem estreita, como a água, o vasilhame é mais caro que o conteúdo em si. Por isso, estrategicamente é melhor abrir uma nova fonte em Sinop do que transportar a água de caminhão. “De forma geral significa que a cidade de Sinop e a região já tem densidade urbana para suportar uma fábrica local de água mineral”, pontuou o empresário.
Mais de 99% da água extraída vai para o consumidor final. Um pequeno percentual é utilizado para a limpeza da planta industrial e desinfecção dos galões. Franzner assegurou que a empresa não gera resíduos tóxicos e que os produtos utilizados para a esterilização dos vasilhames ficam retidos na indústria, em uma cisterna. O efluente lançado no Córrego Rosana é apenas água tratada.
O mesmo córrego já recebe os efluentes da Usina de Etanol da Inpasa.
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